DA ENCRUZILHADA À SOCIEDADE CASCAVELENSE: A CONTRIBUIÇÃO DO GAUCHISMO PIONEIRO

Autores

  • Rosângela Maria Antunes de Mello Barros
  • Maria das Dores Oliveira
  • Fausto Alencar Irschlinger

Resumo

A presente pesquisa consiste numa idéia exploratória na busca de elementos elucidativos quanto à realidade visível do grupo denominado “Tradicionalistas Gaúchos” na cidade de Cascavel. Busca-se entender a constituição mental de valores e procederes, bem como a articulação entre educação e vivência dentro de moldes específicos e peculiares fundamentados na estrutura familiar consangüínea ou por afinidades e regulamentares, que caracterizam a posição determinante, que é visível, do homem que integra os diversos segmentos que compõem um Centro de Tradições Gaúchas, doravante denominado CTG. Nesse sentido, observamos que a ligação e/ou oposição dos migrantes italianos na formação da estrutura social, que hoje se especifica em Cascavel, e a relação entre este grupo com a sociedade em geral, nos aspectos de objetividade e subjetividade, moralidade e liberdade, bem como o indivíduo e a institucionalização normativa das agremiações, são aspectos que denotam o interesse e pautarão o desenrolar da pesquisa. Através de correlação histórica fundamentadas em fontes primárias (documental) e análises bibliográficas, buscar-se-á delinear a estrutura mental dos indivíduos que a compõem, na tentativa de elucidação e compreensão de seus procederes singulares no campo pessoal ou público. A realidade social como “grupo coeso”, Observada nos CTGs, apresenta-se na contemporaneidade como campo propício para estudos sobre os indivíduos que a compõem, tornandoos passíveis de projetarem-se como objetos analíticos. Relacionando teoria e interpretação, através das fontes primárias, apresenta-se diante de nós o indivíduo gaúcho, altivo e primando pelo convívio grupal harmônico, no qual sua obrigação é ser “exemplo” e repassar a história heróica que o precede, aos novos elementos de sua convivência. Nota-se que as formas de ser e agir, inatas ou pré-formadas que constituem o patrimônio hereditário do indivíduo gaúcho podem ser despertadas, desenvolvidas e orientadas pelos processos educativos, dentro das entidades tradicionalistas, na direção das exigências específicas do meio social em que este vive.

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Como Citar

Barros, R. M. A. de M., Oliveira, M. das D., & Irschlinger, F. A. (2008). DA ENCRUZILHADA À SOCIEDADE CASCAVELENSE: A CONTRIBUIÇÃO DO GAUCHISMO PIONEIRO. Akrópolis - Revista De Ciências Humanas Da UNIPAR, 15(4). Recuperado de https://revistas.unipar.br/index.php/akropolis/article/view/2082

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Artigos