AMOR ROMÂNTICO: CRÍTICA DE JEAN-PAUL SARTRE

Autores

  • Sara Campagnaro
  • Ana Claudia Ribeiro Semensato
  • Jorge Antônio Vieira

Resumo

A partir do resgate histórico da configuração do amor romântico, observa-se que este se estabeleceu na cultura ocidental sobre a noção de que o ser humano vivencia a sua completude neste tipo de sentimento. Encontrar alguém para fundir-se amorosamente passa a ser um objetivo primordial da vida humana, baseado nos ideais de sentimento eterno e de permanecer com o amante até a morte. É no cerceamento da liberdade inerente a condição humana (ser-Em-si) e nos princípios de incompletude da existência que o ser-Para-si é lançado às possibilidades do existir. A partir da obra de Jean-Paul Sartre "O Ser e o Nada", este artigo busca realizar uma crítica à ideologia do amor romântico, a partir da filosofia sartreana. Evidencia-se a forma do amor romântico como um projeto irrealizável, produzindo relações sadomasoquistas fundadas no ódio e sofrimento. Dessa maneira, discutir o tema do amor romântico frente o existencialismo sartreano possibilita a aproximação e a formação do pensamento crítico diante de um sentimento constantemente reafirmado na cultura ocidental.

Biografia do Autor

Sara Campagnaro

Ana Claudia Ribeiro Semensato

Jorge Antônio Vieira

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Publicado

10-08-2015

Como Citar

Campagnaro, S., Semensato, A. C. R., & Vieira, J. A. (2015). AMOR ROMÂNTICO: CRÍTICA DE JEAN-PAUL SARTRE. Akrópolis - Revista De Ciências Humanas Da UNIPAR, 21(1). Recuperado de https://revistas.unipar.br/index.php/akropolis/article/view/5210

Edição

Seção

Artigos