IMPACTO DA LOMBALGIA NA QUALIDADE DE VIDA DE MOTORISTAS DE ÔNIBUS URBANOS

Autores

  • Christiane de Souza Guerino Macedo
  • Linamara Rizzo Battistella

Resumo

O presente estudo verificou o impacto da lombalgia na qualidade de vida de motoristas de ônibus urbano. Foram entrevistados 105 motoristas de transporte coletivo urbano, por meio do questionário SF-36 (Medical Outcomes Study 36-Item Short-Form Health Survey) e, para o grupo controle, 58 cobradores, da mesma empresa, pois os dois grupos apresentaram semelhança na realização de suas tarefas profissionais. Para a análise estatística utilizou-se o teste “t” de Student para amostras não pareadas, o ANOVA e o coeficiente de correlação de Pearson. A análise da qualidade de vida dos motoristas com e sem dor lombar apontou diferença significativa para a dor e vitalidade. A comparação dos motoristas com lombalgia, com outras queixas e sem queixas apresentou diferença significativa nos parâmetros dor, estado geral de saúde e vitalidade. Na análise entre os motoristas com lombalgia e cobradores com lombalgia, observouse diferença estatisticamente significante no estado geral de saúde. Por fim, a análise da correlação da dor lombar com os parâmetros da qualidade de vida dos motoristas e cobradores com lombalgia apresentou resultado positivo para a vitalidade (r = 0,73), para os aspectos sociais (r = 0,77) e para a saúde mental (r = 0,74). Pôde-se estabelecer que a lombalgia tem maior impacto nos parâmetros dor e vitalidade nos motoristas; que os cobradores apresentam alterações significantes no estado geral de saúde; e que a dor lombar apresentou correlação com os componentes mentais da qualidade de vida.

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Como Citar

Macedo, C. de S. G., & Battistella, L. R. (2008). IMPACTO DA LOMBALGIA NA QUALIDADE DE VIDA DE MOTORISTAS DE ÔNIBUS URBANOS. Arquivos De Ciências Da Saúde Da UNIPAR, 11(3). Recuperado de https://revistas.unipar.br/index.php/saude/article/view/2034

Edição

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Artigos