EFEITOS DO TREINAMENTO DE FORÇA SOBRE A FUNÇÃO PANCREÁTICA E A SENSIBILIDADE TECIDUAL À INSULINA EM RATOS

Autores

  • Flávia Cristina Rossi Caruso
  • Cauê Padovani
  • Ana Paula Lima De Deus
  • Bruno Rafael Orsini Rossi
  • Karina Maria Cancelliero
  • Carlos Alberto Silva
  • Audrey Borghi-Silva

Resumo

Estudos têm demonstrado que o exercício aeróbio promove elevação na sensibilidade tecidual à insulina (SI) e na tolerância à glicose (TG), porém a análise de tais variáveis após treinamento de força (TF) tem sido pouco explorada. Assim, o objetivo deste estudo foi avaliar os efeitos do TF sobre a TG e SI em ratos. Foram estudados 20 ratos Wistar, pareados por peso e aleatoriamente distribuídos em 2 grupos: G1 – Sham e G2 – TF. Todos os animais foram submetidos a 3 dias de adaptação e, subsequentemente, treinados com cargas progressivas por 3 vezes por semana, durante 8 semanas numa escada de madeira. Para avaliar SI e TG foram realizadas coletas de sangue e avaliada a cinética da glicemia pelo teste de tolerância à insulina (% de decaimento da curva; B) e o teste de tolerância à glicose (área sob a curva; AC), antes da adaptação e após o 24º dia de treinamento. A análise estatística foi realizada pelo teste t de Student pareado e não-pareado, sendo o p ≤ 0,05. Apenas G2 mostrou significativo aumento no B após treinamento, sendo que o delta do B entre os grupos mostrou diferenças significativas (p ≤ 0,05), com maiores valores no G2. Em contraste, AC não apresentou alteração significativa entre os grupos nem entre os deltas (p > 0,05). O TF promoveu benefícios adaptativos na sensibilidade tecidual à insulina, sugerindo que o TF pode ser um recurso interessante durante programas de fisioterapia cardiovascular em doenças crônicas.

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Como Citar

Caruso, F. C. R., Padovani, C., Deus, A. P. L. D., Rossi, B. R. O., Cancelliero, K. M., Silva, C. A., & Borghi-Silva, A. (2012). EFEITOS DO TREINAMENTO DE FORÇA SOBRE A FUNÇÃO PANCREÁTICA E A SENSIBILIDADE TECIDUAL À INSULINA EM RATOS. Arquivos De Ciências Da Saúde Da UNIPAR, 14(3). Recuperado de https://revistas.unipar.br/index.php/saude/article/view/3664

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Artigo Original