A ABORDAGEM DIALÓGICA PARA A FORMAÇÃO ÉTICA DO ENFERMEIRO NO PROCESSO DE DOAÇÃO DE ÓRGAÕS

Autores

  • Elton Carlos de Almeida
  • Sonia Maria Villela Bueno
  • Vanessa Denardi Antoniassi Baldissera

DOI:

https://doi.org/10.25110/arqsaude.v18i1.2014.5153

Resumo

Considerando necessário analisar a formação, o preparo e o enfrentamento dos discentes de enfermagem nas questões éticas que envolvem o processo de doação de órgãos, utilizou-se a pesquisa-ação. Foi aplicado um questionário para 18 alunos do curso de graduação em Enfermagem de uma instituição pública do Estado do Paraná-Brasil, seguindo as normas brasileiras para experimentação humana. Diante dos resultados, codificamos os conteúdos programáticos em reflexões éticas a respeito da captação/doação de órgãos, executando e avaliando a ação educativa nessa temática. A doação de órgãos foi descrita como uma decisão nobre, por relacionar-se com a benevolência e o altruísmo, e corroboram a incipiência da temática durante sua formação. Evidenciou-se saberes acríticos e incipientes, sobretudo nas questões éticas. Por meio da ação educativa foi realizado uma abordagem dialógica, pautadas no referencial de Paulo Freire, levantando questões que evidenciassem conceitos de vida/morte e os princípios éticos envolvidos, permitindo a descodificação e o desvelamento crítico pelos alunos. Os participantes relataram que a ação educativa permitiu alavancar seus saberes no entorno da temática e que reflexões dessa natureza são imprescindíveis para a formação ética do enfermeiro, indissociáveis do saber técnico-científico. Destarte, o tema doação de órgãos permitiu abordar de forma mais pontual as questões bioéticas que permeiam esse processo, além de colaborar para a formação ética, crítica e contextualizada do enfermeiro.

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Publicado

09-07-2015

Como Citar

Almeida, E. C. de, Bueno, S. M. V., & Baldissera, V. D. A. (2015). A ABORDAGEM DIALÓGICA PARA A FORMAÇÃO ÉTICA DO ENFERMEIRO NO PROCESSO DE DOAÇÃO DE ÓRGAÕS. Arquivos De Ciências Da Saúde Da UNIPAR, 18(1). https://doi.org/10.25110/arqsaude.v18i1.2014.5153

Edição

Seção

Artigo Original