CÂNCER DE MAMA: ESTIMATIVA DA PREVALÊNCIA DE ANSIEDADE E DEPRESSÃO EM PACIENTES EM TRATAMENTO AMBULATORIAL

Autores

  • Andreia Silva Ferreira
  • Bruna Pereira Bicalho
  • Julie Massayo Maeda Oda
  • Sebastião Junior Henrique Duarte
  • Richardson Miranda Machado

DOI:

https://doi.org/10.25110/arqsaude.v19i3.2015.5548

Resumo

A ansiedade e a depressão são doenças psicoemocionais que afetam grande parte das mulheres acometidas pelo câncer de mama. Pouco se sabe sobre os meios de identificação precoce, constituindo-se em desafios à equipe multiprofissional da saúde a integralidade do cuidado à vítima dessa doença. O objetivo deste estudo foi identificar a prevalência da ansiedade e depressão em mulheres em tratamento ambulatorial para o câncer de mama. Estudo descritivo transversal, realizado com 138 mulheres em tratamento ambulatorial para câncer de mama, no período de junho a julho de 2014. Foi aplicado um questionário de caracterização da amostra e a escala Hospital Anxiety and Depression Scale (HADS), para triagem da ansiedade e da depressão de acordo com o escore obtido. A amostra é formada por maioria de mulheres entre 49 e 58 anos, em tratamento ambulatorial com quimioterapia e tempo de tratamento inferior a 3 anos. A média de pontuação HADS para ansiedade foi 5,67 pontos e para depressão foi 5,02 pontos. Ao correlacionar as variáveis com os escores da HADS não foram encontradas relações estatisticamente significativas. A ansiedade como a depressão acomete grande parte das mulheres com câncer de mama. Logo, é necessário que a equipe que acompanha esses indivíduos esteja atenta a possíveis sintomas que indiquem algum transtorno psiquiátrico associado, já que os mesmos podem influir diretamente na evolução do tratamento.

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Publicado

04-03-2016

Como Citar

Ferreira, A. S., Bicalho, B. P., Oda, J. M. M., Duarte, S. J. H., & Machado, R. M. (2016). CÂNCER DE MAMA: ESTIMATIVA DA PREVALÊNCIA DE ANSIEDADE E DEPRESSÃO EM PACIENTES EM TRATAMENTO AMBULATORIAL. Arquivos De Ciências Da Saúde Da UNIPAR, 19(3). https://doi.org/10.25110/arqsaude.v19i3.2015.5548

Edição

Seção

Artigo Original