LEISHMANIOSE E PLANTAS MEDICINAIS: UMA REVISÃO

Autores

  • Mardjori Andrade Hellmann Universidade Paranaense - UNIPAR
  • Eli Danieli Marchesan Universidade Paranaense - UNIPAR
  • Leonardo Garcia Velasquez Universidade Paranaense

DOI:

https://doi.org/10.25110/arqsaude.v22i3.2018.6921

Resumo

A leishmaniose, segundo a Organização Mundial de Saúde, é uma das mais negligenciadas doenças tropicais re-emergentes, sendo reportada em várias partes do globo. Diante das dificuldades encontradas com as drogas disponíveis no mercado atualmente, como a elevada toxicidade e, em alguns casos, resistência por parte do parasito, inúmeras pesquisas tem sido realizadas com o objetivo de encontrar novas alternativas para o tratamento da leishmaniose. Nesse contexto, chama-se a atenção para o foco em compostos oriundos de plantas, as quais podem apresentar moléculas que tragam bons resultados no futuro. O objetivo de presente trabalho foi o de realizar uma revisão bibliográfica sobre produtos naturais utilizados em pesquisas com Leishmania como potenciais agentes utilizados como forma de tratamento contra o referido parasita. Foram analisados artigos científicos publicados nos últimos 5 anos nas bases eletrônicas de dados indexados na base de dados da LILACS, PubMed e ScienceDirect, utilizando os descritores em português “plantas medicinais”, “leishmania” e seus correspondentes em Inglês. Selecionaram-se 61 artigos de estudos científicos, oriundos de 17 países, a maioria realizada no Brasil e Índia. Com base nos mecanismos de ação propostos pelos autores dos trabalhos realizados com amastigotos de Leishmania, grande parte está associada com estresse oxidativo na célula e com alterações no ambiente do macrófago, criando espécies reativas que funcionam como microbicidas. É possível que um composto ativo de uma planta tenha mais de um alvo na célula, sendo capaz de interferir de diferentes maneiras, dependendo do tipo celular e dos alvos disponíveis. As vantagens da utilização da fitoterapia incluem o baixo custo, baixa incidência de efeitos colaterais e sua efetividade. Além disso, é importante que sejam consideradas as espécies vegetais disponíveis no local, visando à diminuição nos custos do fitoterápico.

Biografia do Autor

Mardjori Andrade Hellmann, Universidade Paranaense - UNIPAR

Mestre em Plantas Medicinais e Fitoterápicos na Atenção Básica pela Universidade Paranaense - Unidade Sede de Umuarama. Especialista em Farmacologia Clínica pela Universidade Paranaense - Unidade de Francisco Beltrão (2012). Graduada em Biomedicina pela Universidade Paranaense - Unidade de Francisco Beltrão (2007). Atualmente é docente na Universidade Paranaense- UNIPAR nas disciplinas de Farmacologia Geral, Fitoterapia e Fisiologia e Biomédica - Promotor de saúde execução na SESA-PR no Hemonúcleo Regional de Francisco Beltrão- PR.

Eli Danieli Marchesan, Universidade Paranaense - UNIPAR

Graduação em Ciências Biológicas pela Universidade Paranaense (2007). Especialização em Análise Ambiental pela pela Universidade Paranaense (2009). Mestrado pela Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) em Pato Branco na linha de Produção Vegetal, (2011). Doutorado pelo programa de Pós-graduação em Agronomia UTFPR (2012-2016). Estágio Sanduíche realizado na Mississippi State University, Estados Unidos, no departamento de Weed Science (2014-2015). Atualmente professora da Universidade Paranaense (UNIPAR).

Leonardo Garcia Velasquez, Universidade Paranaense

Farmacêutico Bioquímico formado pela Universidade Estadual de Londrina. Mestre em Análises Clínicas pela Universidade Estadual de Maringá. Doutor em Ciências pela USP - São Paulo - na área da Relação Patógeno Hospedeiro. Docente Titular da Universidade Paranaense - Área de atuação Profissional: Imunologia Básica, Imunologia Clínica, Biologia Molecular, Plantas medicinais com atividade imunomoduladora

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Publicado

14-09-2018

Como Citar

Hellmann, M. A., Marchesan, E. D., & Velasquez, L. G. (2018). LEISHMANIOSE E PLANTAS MEDICINAIS: UMA REVISÃO. Arquivos De Ciências Da Saúde Da UNIPAR, 22(3). https://doi.org/10.25110/arqsaude.v22i3.2018.6921

Edição

Seção

Artigo de Revisão