Espessamentos da Íntima e sua Relação com a Aterosclerose em Humanos

Autores

  • Carmen Lucia Bassi
  • Rosângela Fernandes Garcia
  • Marcílio Hubner de Miranda Neto

Resumo

Este trabalho consta de uma revisão literária que aborda os constituintes da parede arterial, destacando as alterações morfológicas que ocorrem em função da sua idade e sua relação com o desenvolvimento da aterosclerose. Dentre as inúmeras alterações já descritas sobre os constituintes fibrosos da parede arterial, buscamos destacar uma dos mais precoces e progressivas, as alterações morfológicas dos constituintes da túnica intima(fibras musculares lisas, colágenas e elásticas). Alterações na túnica íntima são descritas por vários autores, sob a forma de espessamentos, estando presentes em recém-nascidos e tendem a aumentar com o decorrer da idade. Ocorrem com maior freqüência nas regiões de origem, bifurcação e nas ramificações dos vasos arteriais, sendo estes locais mais sujeitos a choque mecânico provocado pelo fluxo sanguineo. Dentre os distúrbios clínicos que acometem os vasos arteriais, o mais comum é a aterosclerose, o qual dificulta a passagem do fluxo sanguíneo para o tecido ou órgão irrigado por estes vasos. Alguns autores descrevem que as alterações morfológicas com o espessamento intimal apenas fazem parte do envelhecimento natural da parede do próprio vaso enquanto outros consideram tais alterações como precursores da alterosclerose, visto que o espessamento intimal encontra-se com mais freqüência nos locais de maior incidência de placas ateroscleróticas.

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Como Citar

Bassi, C. L., Garcia, R. F., & Neto, M. H. de M. (2008). Espessamentos da Íntima e sua Relação com a Aterosclerose em Humanos. Arquivos De Ciências Da Saúde Da UNIPAR, 1(1). Recuperado de https://revistas.unipar.br/index.php/saude/article/view/873

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Artigos