A Resistência do Boophilus microplus Canestrini, 1887 Aos Produtos Químicos

Autores

  • Luiz Sérgio Merlini
  • Milton Hissashi Yamamura

Resumo

Este trabalho faz uma revisão da resistência do Boophilus microplus aos produtos de bases químicas Arsenicais, Organoclorados, Organofosforados, Carbamatos, Imidinas e Piretróides, chamando a atenção para a importância do assunto na produção de bovinos. Desde que MARK CHRISTIAN em St. Lawrence, Austrália, por volta de 1895, mergulhou bovinos em soluções de arsênico, para tentar combater o carrapato, esta prática passou a ser empregada em quase todas as partes do mundo onde existia o problema e o controle do carrapato centralizou-se sobre o uso de acaricidas. Apesar das inúmeras pesquisas que vem sendo realizadas em todo mundo, com o objetivo de se alcançar uma maior eficácia no controle do carrapato, apresenta-se como um grande desafio tanto aos pesquisadores, às indústrias, administradores e aos homens do campo. Um dos fatores que mais preocupa nos programas de controle do carrapato é o surgimento de resistência dos ixodídeos aos produtos químicos empregados. Após 40 anos de uso quase exclusivo dos Arsenicais, em 1937, foi comprovado a resistência do carrapato a esses produtos e até os dias atuais tem surgido uma sucessão de diferentes bases químicas com o respectivo surgimento de resistência em maior ou menor grau, dentro de prazos mais curtos, quando comparados com primeira constatação (ARTECHE, 1982). O único caminho viável é prolongar a vida útil dos carrapaticidas disponíveis no mercado, havendo necessidade de novas pesquisas e conscientização do produtor de bovinos da importância do problema.

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Como Citar

Merlini, L. S., & Yamamura, M. H. (2008). A Resistência do Boophilus microplus Canestrini, 1887 Aos Produtos Químicos. Arquivos De Ciências Veterinárias E Zoologia Da UNIPAR, 2(1). Recuperado de https://revistas.unipar.br/index.php/veterinaria/article/view/659

Edição

Seção

Artigos