ANÁLISE DA ATIVIDADE ELETROMIOGRÁFICA DO MÚSCULO TIBIAL ANTERIOR DE IDOSOS, EM SOLO ESTÁVEL E INSTÁVEL

Autores

  • Luana Meneghini Belmonte
  • Maira Naman
  • Heitor Luiz Furtado
  • Danielly Rosângela Nunis
  • Davidson Da Silva Costa
  • Luiz Augusto Oliveira Belmonte

Resumo

O estudo teve como objetivo analisar a atividade eletromiográfica do músculo tibial anterior em solo estável e instável em idosos e comparar os sinais entre os gêneros e entre os solos. A amostra foi composta por 13 idosos, de idades entre 60 e 70 anos, sendo 6 homens e 7 mulheres. A coleta do sinal eletromiográfico do músculo tibial anterior foi realizada inicialmente em apoio unipodal em solo estável (solo), em apoio unipodal em solo instável (cama elástica) e finalmente em contração isométrica voluntária máxima (CIVM). Os indivíduos também foram submetidos ao teste Agilidade e Equilíbrio Dinâmico (AGIL). Para a análise estatística entre os sujeitos do mesmo grupo foi utilizado o teste t student paramétrico, e entre grupos diferentes foi utilizado o teste t student não paramétrico, para intervalo de confiança p<0,05. Quanto aos resultados verificou-se que não houve diferença significativa na % do Root Mean Square (RMS) da CIVM do músculo tibial anterior entre os gêneros e os solos. Não houve diferença significativa entre os gêneros no AGIL. Entretanto os resultados das médias dos valores de RMS do músculo tibial anterior, em solo instável, dos indivíduos idosos do presente estudo (166µV no gênero feminino e 204µV no gênero masculino) são consideravelmente maiores que os valores de RMS de indivíduos jovens em outros estudos (90µV). Ressalta-se com os resultados, a importância do trabalho de propriocepção para a melhora da reatividade e do padrão de recrutamento neuromuscular em idosos buscando a melhora da capacidade funcional.

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Publicado

22-04-2015

Como Citar

Belmonte, L. M., Naman, M., Furtado, H. L., Nunis, D. R., Costa, D. D. S., & Belmonte, L. A. O. (2015). ANÁLISE DA ATIVIDADE ELETROMIOGRÁFICA DO MÚSCULO TIBIAL ANTERIOR DE IDOSOS, EM SOLO ESTÁVEL E INSTÁVEL. Arquivos De Ciências Da Saúde Da UNIPAR, 17(2). Recuperado de https://revistas.unipar.br/index.php/saude/article/view/5008

Edição

Seção

Artigo Original