ANÁLISE DA PRESENÇA DE FORMOL E AVALIAÇÃO DO PH DE ALISANTES CAPILARES

Autores

  • Suellen Laís Vicentino Vieira Docente da Universidade Paranaense - campus sede, Umuarama, PR, BR. Doutoranda na Universidade Estadual de Maringa, Maringá, PR,BR.
  • Lisiane Bacelar Acadêmica Curso Superior de Tecnologia em Estética e Cosmética da Universidade Paranaense - UNIPAR
  • Claudia Mika Okabayashi Tecnóloga em Estética e Cosmetologia, Especialista em Estética Facial e Corporal, Docente da Universidade Paranaense – UNIPAR

DOI:

https://doi.org/10.25110/arqsaude.v23i3.2019.6223

Resumo

O processo de alisamento capilar é uma prática comum vista nos salões de beleza. O procedimento exige a utilização de substâncias com capacidade de rompimento das cadeias dissulfídricas da fibra capilar com posterior modelamento para o efeito desejado, sendo o formol um dos compostos mais utilizados para esta finalidade, porém indevidamente. De acordo com a legislação vigente, o formol só pode ser utilizado em produtos cosméticos com a função de conservante em uma concentração máxima de 0,2%. Devido a seu uso incorreto em produtos capilares o presente trabalho teve como objetivo realizar uma análise semi-quantitativa da presença de formol em amostras de alisantes capilares, bem como verificar o pH destes produtos. Foram obtidas 22 amostras de alisantes capilares em salões de beleza na região de Umuarama. A determinação da presença de formol foi realizada através da reação de Shiff, e comparação com escala colorimétrica de concentrações padronizadas de formaldeído. A verificação do pH foi realizada através da preparação de soluções de 10% do alisante e posterior aferição em pHmetro. Das amostras analisadas, verificou-se que apenas três possuíam a quantidade de formaldeído adequada, outras três amostras foram negativas para a presença do composto e as demais apresentaram valores acima do permitido. Já o pH correto foi constatado em apenas três amostras. O uso incorreto ou exagerado do formol pode acarretar danos à saúde, como cefaléia, dispnéia, queimadura, edema pulmonar e até câncer. Uma maior fiscalização deve ser realizada nos estabelecimentos que realizam procedimentos de alisamento capilar, bem como nas indústrias produtoras dos produtos, para uma melhor garantia do cumprimento da legislação tanto para a preservação da saúde dos profissionais quando dos usuários. 

Biografia do Autor

Suellen Laís Vicentino Vieira, Docente da Universidade Paranaense - campus sede, Umuarama, PR, BR. Doutoranda na Universidade Estadual de Maringa, Maringá, PR,BR.

Farmacêutica-Bioquímica, Especialista em Docencia e Gestão do Ensino Superior, Especialista em Farmácia Magistral com Ênfase em Cosmetologia e Dermocosméticos, Mestra em Biociências e Fisiopatologia, Docente da Universidade Paranaense

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Publicado

04-12-2019

Como Citar

Vicentino Vieira, S. L., Bacelar, L., & Okabayashi, C. M. (2019). ANÁLISE DA PRESENÇA DE FORMOL E AVALIAÇÃO DO PH DE ALISANTES CAPILARES. Arquivos De Ciências Da Saúde Da UNIPAR, 23(3). https://doi.org/10.25110/arqsaude.v23i3.2019.6223

Edição

Seção

Artigo Original