ASSOCIAÇÃO ENTRE A FORÇA MUSCULAR E A CAPACIDADE CARDIORRESPIRATÓRIA COM A FADIGA DE MULHERES

Autores

  • Fabiane Henz Univates
  • Leonardo Fin UNIVATES
  • Carlos Leandro Tiggemann Univates

DOI:

https://doi.org/10.25110/arqsaude.v25i1.2021.7834

Resumo

A prática de exercícios físicos é um importante componente na prevenção e tratamento de doenças crônicas não transmissíveis, além disso, parece ser um importante componente na diminuição das sensações de fadiga. O objetivo do presente estudo foi comparar os níveis de fadiga entre mulheres sedentárias, praticantes de treinamento de força e treinamento aeróbico, bem como, verificar a associação entre os níveis de força muscular e capacidade cardiorrespiratória com a sensação de fadiga. Procedimentos metodológicos: a amostra foi constituída de 45 mulheres saudáveis, sendo 15 sedentárias (GSED), 15 mulheres treinadas aerobicamente (GAER) e 15 mulheres treinadas em força (GFOR). A fadiga foi avaliada por meio do Questionário de Fadiga de Chalder, sendo a força máxima de membros superiores e inferiores avaliada por meio do teste de uma repetição máxima estimada (1RM), e a capacidade cardiorrespiratória por meio do teste de milha. Resultados: Os grupos treinados apresentaram valores superiores na aptidão física e valores significativamente inferiores (p<0,05) quanto aos níveis de fadiga quando comparados ao GSED (3,40±3,27 vs 0,53±0,92 GFOR, e 1,60±2,44 pts GAER). Quando analisados os dados em grupo único (n=45), constatou-se uma moderada correlação negativa entre a variável força de membro superior (r =-0,470; p<0,001) e inferior (r=-0,416; p = 0,004) com os escores de fadiga. Podemos concluir que mulheres treinadas tendem a ter melhores níveis de força e capacidade cardiorrespiratória, apresentando menores níveis de fadiga comparada a mulheres sedentárias.

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Publicado

15-03-2021

Como Citar

Henz, F., Fin, L., & Tiggemann, C. L. (2021). ASSOCIAÇÃO ENTRE A FORÇA MUSCULAR E A CAPACIDADE CARDIORRESPIRATÓRIA COM A FADIGA DE MULHERES. Arquivos De Ciências Da Saúde Da UNIPAR, 25(1). https://doi.org/10.25110/arqsaude.v25i1.2021.7834

Edição

Seção

Artigo Original