IMUNOHEMATOLOGIA VETERINÁRIA: ANTÍGENOS ERITROCITÁRIOS CANINOS
DOI:
https://doi.org/10.25110/arqvet.v20i4.5682Resumo
A imunohematologia veterinária vem ganhando interesse nos últimos anos devido a maior acessibilidade a tecnologias de detecção de antígenos e anticorpos, interesse dos donos e médicos veterinários em buscar uma melhor qualidade de vida para os animais e as necessidades de transfusões com o menor índice possível de reações indesejadas. Os cães possuem antígenos presentes na membrana de suas células vermelhas, podendo causar reações durante e após transfusões. Diferentemente de humanos e felinos, cães não possuem anticorpos naturais para os principais antígenos, a priori podendo ser transfundidos com qualquer tipo sanguíneo sem consequências posteriores, porém, se submetidos a uma segunda transfusão, sendo essa de um tipo sanguíneo incompatível e previamente sensibilizados, as chances de ocorrer reações transfusionais graves aumentam drasticamente, ocasionando danos ao animal, podendo levá-lo à morte. Por conta desses riscos se faz necessário uma maior atenção aos tipos sanguíneos desses animais onde 8 sistemas são reconhecidos internacionalmente classificados como sistema DEA, sendo eles DEA 1 e seus subtipos (DEA 1.1; DEA1.2; DEA 1.3); DEA 3; DEA 4; DEA 5; DEA 6; DEA 7 e DEA 8, e recentemente um novo sistema denominado Dal. Não há disponível ainda soros para os sistemas DEA 6 e DEA 8, tornando a pesquisa sobre esses antígenos dificultosa.