SEXUALIDADE: UM ESTUDO COM PORTADORES DE DEFICIÊNCIA VISUAL

Autores

  • Vivian Tamara Domingos
  • Alessandra Patrícia Sgarbossa
  • Alyne Nogueira Teixeira
  • Eduardo Alexandre R. da Silva

DOI:

https://doi.org/10.25110/akropolis.v15i3.1937

Resumo

A qualidade das relações afetivo-sexuais encontra-se na intensidade, na intimidade e na capacidade do ser de se envolver com o outro por meio dos sentidos. Considera-se que o impacto da deficiência visual sobre o desenvolvimento individual e psicológico varia entre os indivíduos e depende de uma infinidade de fatores. O portador de deficiência visual é um ser humano igual aos demais, com impulsos sexuais e potencial para viver sua sexualidade, a qual contribui para inseri-lo no mundo. Porém, conforme Schilder (1980), a sexualidade é permeada pelo olhar. A partir dessa afirmativa surgiu o interesse em compreender como acontecem as relações afetivo-sexuais desses sujeitos. Dessa maneira, este estudo tem como objetivo geral investigar de que forma o portador de deficiência visual vivencia a sua sexualidade. Para tanto, participaram da pesquisa dez sujeitos com deficiência visual, de ambos os sexos. Para coletar os dados, foi utilizada uma entrevista semi-estruturada, contendo alguns tópicos de interesse. Os dados foram analisados de forma qualitativa, por meio da Análise de Conteúdo. Obteve-se, como resultado, que a deficiência visual pode acarretar dificuldades nos relacionamentos interpessoais, mas não diretamente na sexualidade. A partir da elaboração deste trabalho pode-se concluir que falta informação clara sobre o conceito de sexualidade aos portadores de deficiência visual e que a Psicologia tem muito a contribuir para a desmistificação do tema, pois se percebem as grandes resistências e fantasias que o envolvem.

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Publicado

01-09-2008

Como Citar

DOMINGOS, Vivian Tamara; SGARBOSSA, Alessandra Patrícia; TEIXEIRA, Alyne Nogueira; SILVA, Eduardo Alexandre R. da. SEXUALIDADE: UM ESTUDO COM PORTADORES DE DEFICIÊNCIA VISUAL. AKRÓPOLIS - Revista de Ciências Humanas da UNIPAR, [S. l.], v. 15, n. 3, 2008. DOI: 10.25110/akropolis.v15i3.1937. Disponível em: https://revistas.unipar.br/index.php/akropolis/article/view/1937. Acesso em: 4 dez. 2024.

Edição

Seção

Artigos