OS IMPACTOS EMOCIONAIS SOFRIDOS PELO PROFISSIONAL DE PSICOLOGIA FRENTE À MORTE EM CONTEXTO HOSPITALAR

Autores

  • Adriana Francisca Santana de Carvalho Freitas
  • Samanta Aparecida de Oliveira

Resumo

Morrer é parte integrante da vida e é tão natural como nascer, mas enquanto o nascimento é motivo de comemoração, a morte transforma-se num terrível e inexplicável assunto que ainda é evitado por algumas pessoas. O propósito deste estudo foi analisar as repercussões da morte do paciente e suas implicações na vida pessoal do psicólogo e na sua atuação profissional no âmbito hospitalar. Procurou-se também investigar as principais dificuldades do profissional de psicologia perante a morte neste contexto. Participaram da pesquisa sete psicólogos atuantes no Hospital Israelita Albert Einstein em São Paulo – SP e os dados foram coletados por meio de entrevista semi-estruturada. As falas foram gravadas em áudio e, posteriormente transcritas e analisadas por intermédio da técnica da análise de conteúdo. Com a análise observou-se diferenças na forma de enfrentamento de situações de perda/luto entre os profissionais que atuam nos diversos setores do hospital. Pode-se afirmar, por meio dos dados coletados, que durante a convivência do psicólogo com o paciente assistido cria-se uma relação afetiva, a qual é basilar na ocasião de óbito. Nestes casos, o profissional pode vivenciar o luto e tal sentimento, geralmente, é enfrentado com o auxilio de psicoterapia e/ou supervisão.

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Como Citar

Freitas, A. F. S. de C., & Oliveira, S. A. de. (2011). OS IMPACTOS EMOCIONAIS SOFRIDOS PELO PROFISSIONAL DE PSICOLOGIA FRENTE À MORTE EM CONTEXTO HOSPITALAR. Akrópolis - Revista De Ciências Humanas Da UNIPAR, 18(4). Recuperado de https://revistas.unipar.br/index.php/akropolis/article/view/3297

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