A NORMALIDADE ORGÂNICA E A CONSCIÊNCIA DA DUPLICIDADE CIÊNCIA E TECNOLOGIA E A PLENITUDE HUMANA DO PRAZER

Autores

  • Bernardo Elias Soares

Resumo

Este artigo visa contribuir para o debate sobre os limites entre a função normal e o estado patológico nas ciências biomédicas. Todo estado patológico tem seu análogo em um fenômeno fisiológico supostamente natural e uma vez que somente o patológico indica um estado nosológico incomum, é através de sintomas (pathos) que o normal é percebido. O processo clínico apontado como afecção, não seria uma dimensão diferente da saúde, mas uma nova orientação para a vida, já que o processo uma vez estabelecido, não se reverte e, portanto, a clínica e o tratamento médico seriam uma técnica de restauração do normal e a doença uma inovação “positiva” do ser vivo como parte da demanda do aprender a curar. A revolução tecnológica estimulou a prática biomédica com ênfase na técnica e no racional, sem valorizar os aspectos psicossociais e subjetivos da doença e assim, o conceito de normal é comentado brevemente com base no pensamento da escola francesa e suas interfaces com o pensamento psicanalítico, em especial o princípio do prazer. Há então necessidade de aprofundar as indagações sobre a experiência da duplicidade nas ciências e os estados característicos de saúde ou doença, conectando o tema com a sociologia, a educação e a ética.

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Publicado

10-06-2013

Como Citar

SOARES, Bernardo Elias. A NORMALIDADE ORGÂNICA E A CONSCIÊNCIA DA DUPLICIDADE CIÊNCIA E TECNOLOGIA E A PLENITUDE HUMANA DO PRAZER. AKRÓPOLIS - Revista de Ciências Humanas da UNIPAR, [S. l.], v. 19, n. 4, 2013. Disponível em: https://revistas.unipar.br/index.php/akropolis/article/view/4274. Acesso em: 28 dez. 2024.

Edição

Seção

Artigos