CONSTRUÇÕES IDENTITÁRIAS EM “QUARENTA DIAS” (2014), DE MARIA VALÉRIA REZENDE
DOI:
https://doi.org/10.25110/akropolis.v27i2.7613Resumo
Este artigo traz uma proposta de análise do livro “Quarenta Dias” (2014), de Maria Valéria Rezende, com escopo na questão do exílio e identidade da personagem principal, Alice. Nosso objetivo foi buscar entender alguns dos processos de construção de identidade a partir do exílio de Alice, pensando nos aspectos que impulsionam suas mudanças e as diferenças que podem ser observadas nela entre o começo de sua jornada e o final. Analisamos suas escolhas e comportamentos baseados em teóricos como Said (2003) e Nouss (2016) em relação ao exílio e o sentimento de exiliência, Bauman (2005), Reis (2015) e Silva (2009) no que toca as construções identitárias e, ainda, Veiga (2012), a respeito da mulher de meia-idade e sua identidade social. Aportados nesses estudiosos, pudemos verificar o caráter inconclusivo dos processos de construção identitária, o que pode ser visto na personagem de Alice, que, podemos apenas conjecturar, continua a construir-se e desconstruir-se, em um processo infinito de identidades.Downloads
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