O BLACKOUT DOCENTE: FALTAM PROFESSORES OU FALTAM PESSOAS INTERESSADAS NA DOCÊNCIA NA AMAZÔNIA OCIDENTAL?
DOI:
https://doi.org/10.25110/akropolis.v27i2.7633Resumo
O objetivo deste artigo é analisar, na cidade de Porto Velho - Rondônia, Amazônia Ocidental, o fenômeno do blackout docente. Previsto para ocorrer até o final da segunda década do Século XXI, a falta de professores de primeiro ao quinto ano será agravado pela “Transposição” dos funcionários do antigo Território Federal dos quadros Estaduais para os quadros da União. Segundo dados da Secretaria Estadual de Educação (SEDUC), aproximadamente 4.800 professores devem se aposentar nos próximos cinco anos, depois de concluído o processo. Deste total, aproximadamente 2300 professores são dos anos iniciais. O texto centra-se em três momentos distintos: primeiro apresenta a legislação educacional como fomento aos processos de inclusão, advindos das demandas oportunizadas pelos avanços tecnológicos, bem como um panorama da formação docente esperada para fazer jus aos desafios da docência na escola de acesso universalizado. Na segunda parte foi abordada a expansão das instituições públicas para acolher estes sujeitos e a ampliação da demanda por professores para atendimento com a oferta de cursos de licenciatura e adaptações para a formação inicial e continuada. Na terceira conceitua-se o blackout docente e perfila-se um panorama complexo para o desenvolvimento educacional e social em todos os níveis. Para tanto, foi realizada a triangulação entre os documentos produzidos pela legislação educacional, a política de formação inicial e continuada dos professores e a produção disponível em periódicos sobre o tema. Como resultado preliminar foi evidenciado que o blackout docente já afeta os resultados das Avaliações Institucionais e Suficiência Profissional em Porto Velho.
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