OS LUTOS NÃO ELABORADOS NO CONTEXTO DA PANDEMIA
DOI:
https://doi.org/10.25110/akropolis.v30i1.8688Resumo
Resumo: Na atualidade, a morte e o morrer são assuntos que se tornaram tabu, mas, sabendo que tal fenômeno não é uma vivência opcional, tudo que ela evoca e traz consigo também não é. Sendo assim, as discussões tornam-se pertinentes para uma melhor compreensão dos sentimentos que são despertados diante das perdas. A Pandemia da COVID-19, que vem assolando o mundo, acabou por evidenciar o fenômeno da finitude, impedindo que neguemos ou reflitamos sobre. A discussão acerca da importância de uma educação para a morte, bem como os ritos e rituais são importantes para o processo da perda e ajudam na reorganização da vida, após a partida, de modo que podem auxiliar a ampliação de métodos a um melhor atendimento clínico quando os afetados vierem buscar auxílio. Para a obtenção dos dados, optou-se pelo uso da metodologia de pesquisa bibliográfica em: livros, artigos, revistas científicas que abordam os temas sobre a morte, o morrer, o luto e seus facilitadores dentro do pensamento da Psicologia Existencial e sua importância na ajuda de uma organização psíquica e emocional diante de uma perda, bem como na dificuldade de sua elaboração. Sabe que a falta do ente ocasiona uma desordem, que faz com que o indivíduo que a sofreu entre em profunda angústia, tristeza e sofrimento, passando por um processo de aflição, até que consiga reestruturar sua vida sem a pessoa de seu afeto. Mas, quando o luto é complicado, ou seja, quando encontra alguns dificultadores, como não vivenciar os ritos, pode resultar em um diagnóstico patológico. Dessa forma, a Psicologia tem um papel imprescindível, junto às pessoas que sofrem, no trabalho de recomposição e superação diante das perdas.
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