ENSINO DE MATEMÁTICA PARA SURDOS: UMA ABORDAGEM BILÍNGUE
DOI:
https://doi.org/10.25110/educere.v23i4.2023-004Palavras-chave:
Surdos, Educação Matemática, Bilinguismo, EnsinoResumo
Esse trabalho é resultado de uma pesquisa com o tema ensino de matemática para surdos por meio da perspectiva bilíngue. Tem como objetivo geral, analisar as contribuições do bilinguismo no processo de apropriação de um conteúdo do 6º ano do ensino fundamental, em alunos surdos desta mesma série. A pesquisa foi levada a efeito em uma Sala de Recursos Multifuncional com alunos surdos. Para a efetivação realizou-se, inicialmente, entrevistas semiestruturadas com professores de matemática, intérpretes de Libras e alunos surdos onde constatou-se que o conteúdo de maior dificuldade no processo de ensino e aprendizagem foi Frações. Dessa forma, elaborou-se oito intervenções desse conteúdo por meio de atividades que utilizassem jogos e priorizassem o aspecto visual em Libras. Avalia-se o resultado desse estudo como positivo, os alunos assimilaram os conteúdos.
Referências
ARAUJO, Enio Gomes. (2016). Ensino de matemática em libras: reflexões sobre minha experiência numa escola especializada. (Tese de Doutorado em Educação Matemática). - Universidade Anhanguera de São Paulo, São Paulo, Brasil.
BORGES, Fábio Alexandre & Nogueira, Clélia Maria Ignatius. (2013). Um panorama da Inclusão de estudantes surdos nas aulas de matemática. En Nogueira C.M.I . (Eds), Surdez, inclusão e matemática (pp. 43-70). Curitiba, Brasil: CRV.
BRASIL. (1998) Parâmetros Curriculares Nacionais: Matemática. Brasília: MEC, Secretaria de Educação Fundamental.
BRASIL. (2005) Decreto nº 5.626 de 22 de dezembro de 2005. Consultado em: xx de mês de ano em http:// Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2005/decreto/d5626.htm. Acesso em: 20 jul. 2023.
BRASIL. (2014) Ministério da Educação. Secretaria de Alfabetização e Diversidade. Relatório sobre a Política Linguística de Educação Bilíngue - Língua Brasileira de Sinais e Língua Portuguesa do Grupo de Trabalho, designado pelas Portarias nº 1.060/2013 e nº 91/2013 do MEC/SECADI. Brasília, fevereiro de 2014. Consultado em:05 de fevereiro de 2017 em http:// Disponível em: http://www.bibliotecadigital.unicamp.br/document/?code=56513. Acesso em: Acesso em: 20 jul. 2023.
COSTA, Maria da Piedade Resende da. (1994). Orientações para ensinar o deficiente auditivo a se comunicar. Revista Brasileira de Educação Especial, 1(2), pp.53-62.
DIAS, V. L. L. (2006). Rompendo a barreira do silêncio: interações de uma aluna surda incluída em uma classe do ensino fundamental. (Dissertação de Mestrado em Educação). Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Faculdade de Educação, Rio de Janeiro, Brasil.
FERNANDES, Sueli. (2012). Educação de Surdos. Curitiba, Brasil: Inter Saberes.
FRIZZARINI, Silvia Teresinha. (2014). Estudo dos registros de representação semiótica: implicações no ensino e aprendizagem da álgebra para alunos surdos fluentes em língua de sinais. 2013 (Tese de Doutorado em Educação para a Ciência e a Matemática). Universidade Estadual de Maringá, Maringá, Brasil.
FONSECA, João José Saraiva da. (2002). Metodologia da pesquisa científica. Fortaleza, Brasil: UEC.
GALTER, E. C. de M.; BEHRENS, M. A. Um olhar para a formação de professores para inclusão escolar sob a perspectiva da complexidade. Educere - Revista da Educação da UNIPAR, [S. l.], v. 23, n. 3, p. 1072-1087, 2023. DOI: 10.25110/educere.v23i3.2023-003. Disponível em: https://revistas.unipar.br/index.php/educere/article/view/9928. Acesso em: 7 dez. 2023.
GIL, Rita Sidmar Alencar. (2007). Educação Matemática dos Surdos: um estudo das necessidades formativas dos professores que ensinam conceitos matemáticos no contexto de educação de deficientes auditivos em Belém/PA. (Dissertação de Mestrado em (Ensino de Ciências e Matemáticas). Universidade Federal do Pará, Pará, Brasil.
LORENZATO, Sérgio. (2006). Laboratório de ensino de matemática e materiais didáticos manipuláveis. LORENZATO, Sérgio (org.). O Laboratório de Ensino de Matemática na formação de professores. 1ª. Ed. Campinas, SP: Autores Associados, p. 3-37, 2006 (Coleção Formação de Professores).
MOREIRA, Soliane. (2018). Ensino de Matemática para Surdos: Uma abordagem bilíngue.(Dissertação de Mestrado em Ensino de Ciência e Tecnologia). Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Ponta Grossa, Brasil.
NEVES, Maria Janete Basto das. (2011). A Comunicação em Matemática na sala de aula: obstáculos de natureza metodológica na educação de alunos surdos. (Dissertação de Mestrado em Ciências e Matemática). Universidade Federal do Pará, Pará, Brasil.
NOGUEIRA. Clélia Maria Ignatius (Org). (2013). Surdez, inclusão e matemática. Curitiba, Brasil: CRV.
PASSOS, Angela Meneghello, PASSOS, Marinez Meneghello, ARRUDA, Sergio de Mello. (2013). A Educação Matemática Inclusiva no Brasil: uma análise baseada em artigos publicados em revistas de Educação Matemática. Revista Brasileira de Ensino de Ciência e Tecnologia, (6) 2, pp. 1-22.
PERLIN, Gladis. (2013). Identidades surdas. En Skliar C. (Ed). A Surdez: um olhar sobre as diferenças. (6ª ed.). (pp. 51-73) . Porto Alegre, Brasil: Editora Mediação.
QUADROS, Ronice Muller de. (1997). Educação de surdos: a aquisição da linguagem. Porto Alegre, Brasil: Artes Médicas.
ROCHA, Solange Maria. (2008). O INES e a educação de surdos no Brasil. (2ª ed.). Rio de Janeiro, Brasil: INES.
RODRIGUES,Olga Maria Piazentin Rolim. (2008). Educação especial: história, etiologia, conceitos e legislação vigente. En Rodrigues, Olga Maria Piazentin Rolim. & Maranhe, Elisandra André. Práticas em educação especial e inclusiva na área da deficiência mental. (p. 5-21). Bauru, Brasil: MEC/FC/SEE.
SACKS, Oliver. (1990). Vendo Vozes: uma Jornada pelo Mundo dos Surdos. Rio de Janeiro, Brasil: Companhia das Letras.
SALES, Elielson. Ribeiro. (2008). Refletir no silêncio: um estudo das aprendizagens na resolução de problemas aditivos com alunos surdos e pesquisadores ouvintes. (Dissertação de Mestrado em Educação em Ciências e Matemáticas) . Universidade Federal do Pará, Belém, Brasil.
SALES, Elielson. Ribeiro. (2013). A visualização no ensino de matemática: uma experiência com alunos surdos. (Tese de Doutorado em Educação Matemática). Universidade Estadual Paulista, Rio Claro, Brasil.
SILVA, Rosilene Ribeiro da. (2003). A educação do surdo: minha experiência de professora itinerante da Rede Municipal de Ensino de Campinas. (Dissertação de Mestrado em Educação). Universidade Estadual de Campinas, Campinas, São Paulo, Brasil.
SILVA, Vilmar. Educação de Surdos: uma releitura da primeira escola pública para surdos em Paris e do Congresso de Milão em 1880. In: Quadros, RM. Estudos Surdos I. Editora Arara Azul. Petrópolis. 2006. pp. 14-37
SÁNCHEZ, C. (1990). La increible y triste hitoria de la dordera. Caracas, Venezuela: Creprosord.
SKLIAR, Carlos. (2013). Um olhar sobre o nosso olhar acerca da surdez e das diferenças. En Editor (Ed.), A surdez: um olhar sobre as diferenças. 6ª ed, Porto Alegre, Brasil: Editora Mediação.
SKLIAR, Carlos. (2013). Educação & Exclusão: abordagens socioantropológicas em educação especial. (7ª ed.). Porto Alegre, Brasil: Mediação.
SOUZA, Franklin Rodrigues de. (2010). Exploração de frações equivalentes por alunos surdos: uma investigação das contribuições da musicalcolorida. (Tese de Doutorado em Educação Matemática). Uniban, São Paulo, Brasil.
STROBEL, Karen. (2009). As imagens do outro sobre a cultura surda. (2ª ed.). Florianópolis, Brasil: Editora da UFSC.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2023 Educere - Revista da Educação da UNIPAR
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Os Direitos Autorais para artigos publicados são de direito da revista. Em virtude da aparecerem nesta revista de acesso público, os artigos são de uso gratuito, com Creative Commons Attribution 4.0 International License.
A revista se reserva o direito de efetuar, nos originais, alterações de ordem normativa, ortográfica e gramatical, com vistas a manter o padrão culto da língua e a credibilidade do veículo. Respeitará, no entanto, o estilo de escrever dos autores.
Alterações, correções ou sugestões de ordem conceitual serão encaminhadas aos autores, quando necessário. Nesses casos, os artigos, depois de adequados, deverão ser submetidos a nova apreciação.
As opiniões emitidas pelos autores dos artigos são de sua exclusiva responsabilidade.
