A CONSTRUÇÃO DA AFETIVIDADE NO PRIMEIRO ANO DE VIDA: UMA LEITURA SÓCIO-HISTÓRICA
DOI:
https://doi.org/10.25110/educere.v19i1.2019.6872Resumo
O desenvolvimento infantil foi alvo de estudos de diversos pensadores ao longo do século XX e XXI. O tema da afetividade estudada pelos teóricos Lev Vigotski e Henri Wallon demonstra a importância do fenômeno para o entendimento de diversos sistemas que integram o psiquismo. Esses autores buscaram apresentar a afetividade sob um viés contextual, mediada pelos sujeitos da cultura e como sistema filogenético e ontogenético. Seguindo esses pressupostos buscamos compreender através de uma pesquisa teórica a construção da afetividade no primeiro ano de vida em uma perspectiva sócio-histórica. A partir do estudo realizado foi possível identificar a afetividade como uma função psicológica superior e campo funcional intimamente relacionado com o primeiro ano de vida, etapa fundamental para a construção da afetividade. Ademais, demonstramos o caráter ativo da criança no início do desenvolvimento, rompendo com uma imagem inatista e biologicista da criança. O estudo permitiu desmistificar a ideia de que o primeiro ano de vida é um ano de total passividade, no qual o bebê pouco age no mundo e fica à mercê de processos espontâneos e maturacionistas. Vigotski e Wallon compreendem o primeiro ano de vida como um período importante para a sociabilidade da criança e o estabelecimento das relações, mesmo carente de fala.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Os Direitos Autorais para artigos publicados são de direito da revista. Em virtude da aparecerem nesta revista de acesso público, os artigos são de uso gratuito, com Creative Commons Attribution 4.0 International License.
A revista se reserva o direito de efetuar, nos originais, alterações de ordem normativa, ortográfica e gramatical, com vistas a manter o padrão culto da língua e a credibilidade do veículo. Respeitará, no entanto, o estilo de escrever dos autores.
Alterações, correções ou sugestões de ordem conceitual serão encaminhadas aos autores, quando necessário. Nesses casos, os artigos, depois de adequados, deverão ser submetidos a nova apreciação.
As opiniões emitidas pelos autores dos artigos são de sua exclusiva responsabilidade.