PERCEPÇÃO DE ACADÊMICOS DE MEDICINA SOBRE APRENDIZAGEM REMOTA DURANTE PANDEMIA DE COVID-19
DOI:
https://doi.org/10.25110/educere.v22i1.2022.8862Resumo
INTRODUÇÃO: Na ameaça à saúde pública e consequente distanciamento físico devido a pandemia do COVID-19, as instituições lançaram mão no ensino remoto emergencial para garantir a prestação de seus serviços durante esse período. OBJETIVO: Avaliar a percepção dos acadêmicos de Medicina quanto ao ensino remoto emergencial no Norte de Minas Gerais durante a pandemia do SARS-CoV-2. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo epidemiológico de caráter transversal e quantitativo realizado na cidade de Montes Claros- MG com 135 acadêmicos de medicina até o oitavo período de três instituições de ensino. Os dados foram coletados por questionário próprio de 16 perguntas dividido entre as sessões “socioeconômico e demográfico” e “desempenho acadêmico”. Foi realizada análise multivariada para identificar as variáveis mais relacionadas à percepção de aprendizado efetivo (p<0,05). RESULTADOS: Observou-se que 61,5% relataram uma percepção negativa sobre o aprendizado durante o período de ensino remoto emergencial. Houve maior chance de prejuízo na percepção do aprendizado entre aqueles que relataram dificuldade na concentração nas aulas online, dificuldade dos professores em manusear a plataformas de ensino, e divergências na relação entre as notas obtidas com o nível de estudo realizado. CONCLUSÃO: Constatou-se que o modelo de ensino remoto emergencial, operado durante a pandemia, trouxe um impacto negativo na percepção acadêmica sobre a consolidação do aprendizado, demandando uma reflexão sobre as estratégias remotas de ensino-aprendizagem adotadas no curso médico.
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