AVALIAÇÃO DO MANEJO NUTRICIONAL DE CAVALOS QUARTO-DE-MILHA NA REGIÃO DO SERTÃO DE CRATEÚS – CE
DOI:
https://doi.org/10.25110/arqvet.v27i2.2024-11286Palavras-chave:
Equinocultura, Exigências nutricionais, Energia digestívelResumo
O objetivo desse estudo foi avaliar o manejo nutricional elaborado para equinos atletas e éguas no Haras Princesa do Oeste, localizado no município de Crateús – CE. Foram avaliadas rações compostas por uma porção volumosa de Capim Elefante (Pennisetum purpureum Schum.) e feno de Capim Tifton 85 (Cynodon spp.) junto ao concentrado composto de rações industriais e ração farelada ofertada para seis animais da raça Quarto-de-Milha, sendo dois cavalos e quatro éguas lactantes, compostas, com fornecimento no cocho em até seis vezes durante o dia. Para quantificar o consumo diário de proteína bruta (PB), energia digestível (ED), fibra bruta (FB), cálcio (Ca) e fósforo (P) foram coletas sobras diárias das rações. Os cavalos apresentaram consumo acima da exigência em todos os parâmetros, onde o consumo de PB, ED, Ca e P excederam, em média, 93,8%, 96,6%, 174% e 211,2%, respectivamente, oriundos da ração. Já as matrizes tiveram um déficit médio de 23,9%, 46,7% e 36,8% para os consumos de PB, Ca e P, respectivamente. Os valores de ED consumida apontaram déficit de 15,5% em relação à exigência em três matrizes. Para FB, apenas dois do total de animais do estudo atenderam a exigência recomendada 18-30%. Desta forma, há necessidade de ajuste na dieta de cavalos utilizados para trabalho leve nas propriedades através da redução do fornecimento de ração, o que pode reduzir os custos da alimentação e evitar distúrbios metabólicos nesses animais.
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