Capturabilidade do Gambá-de-Orelha-Branca, Didelphis albiventris, em Uma Área Perturbada do Sudeste do Brasil

Autores

  • Emygdio Leite de Araujo Monteiro-Filho
  • Augusto Shinya Abe

Resumo

Ao longo de 18 meses o estudo de diferentes aspectos da biologia do gambá-de-orelha-branca, Didelphis albiventris foi desenvolvido em uma área perturbada, parcialmente alagada e situada entre pastos de duas fazendas do município de Campinas, no Estado de São Paulo. Relatamos aqui dados referentes à capturabilidade desta espécie, que é o parâmetro fundamental para se obter os dados complementares de dinâmica populacional, biologia reprodutiva sob condições naturais, área de vida e atividade diária, além de informações sobre o hábito alimentar. No período de estudo, o esforço de captura foi de 5.112 armadilhas/noite, resultando em 95 capturas e recapturas de 27 diferentes indivíduos, não havendo correlação entre a capturabilidade dos gambás e as condições climáticas locais. Alguns poucos animais permaneceram por longos períodos na área de estudos, demonstrando ser residentes, ao passo que a maioria permaneceu por pouco tempo aparentando um comportamento nômade, o que parece ser comum para as outras espécies de gambás.

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Como Citar

MONTEIRO-FILHO, Emygdio Leite de Araujo; ABE, Augusto Shinya. Capturabilidade do Gambá-de-Orelha-Branca, Didelphis albiventris, em Uma Área Perturbada do Sudeste do Brasil. Arquivos de Ciências Veterinárias e Zoologia da UNIPAR, [S. l.], v. 2, n. 1, 2008. Disponível em: https://revistas.unipar.br/index.php/veterinaria/article/view/656. Acesso em: 2 nov. 2024.

Edição

Seção

Artigos