Sobre a Formação da Veia Cava Cranial na Cutia Dourada (Dasyprocta aguti - Rodentia : Mammalia)

Autores

  • Maria Acelina Martins de Carvalho
  • Paola Frassinetti N. M. de Oliveira
  • Gilberto Valente Machado
  • Maria Angélica Miglino

Resumo

Com o propósito de contribuir para o incremento da anatomia comparativa, estudaram-se os aspectos morfológicos, particularmente relativos à contribuição vascular para a formação da veia cava cranial na cutia dourada (Dasyprocta aguti), buscando definir os seus afluentes, bem como caracterizar a sua topografia. Para tal, utilizaram-se dez espécimes adultos (5 machos e 5 fêmeas), procedentes de criatórios autorizados, localizaods no Estado do Piauí, os quais tiveram o seu sistema venoso injetado com Neoprene látex 671 A*, corado com pigmento específico, em seguida foram fixados em solução aquosa de ofrmol a 10% e posteriormente dissecaods. Observou-se , na totalidade dos casos (100%) , que a veia cava cranial é formada pela confluência das veias intercostais, sendo que estas últimas são formadas, a cada lado, pela reunião das veias jugular externa e subclávia. Confluem ainda para a veia cava cranial os seguintes vasos: veia ázigos direita (100%), veias costocervicais direita (60,0%) e esquerda (10,0%), veia vertebral direita (20,0%), veias torácicas internas direita e esquerda (100%), veias hemiázigos direita (60,0%) e esquerda (90,0%) e, apenas do lado direito do referido vaso, desembocam, isoladamente, veias intercostais (50,0%). Tais características anatômicas assemelham-se àquelas descritas para a maioria dos animais domésticos.

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Como Citar

Carvalho, M. A. M. de, Oliveira, P. F. N. M. de, Machado, G. V., & Miglino, M. A. (2008). Sobre a Formação da Veia Cava Cranial na Cutia Dourada (Dasyprocta aguti - Rodentia : Mammalia). Arquivos De Ciências Veterinárias E Zoologia Da UNIPAR, 3(1). Recuperado de https://revistas.unipar.br/index.php/veterinaria/article/view/686

Edição

Seção

Artigos