RESPOSTA DA SOJA À ÉPOCAS DE APLICAÇÃO DE POTÁSSIO EM COBERTURA
DOI:
https://doi.org/10.25110/arqvet.v21i1.6953Resumo
A cultura da soja teve uma grande expansão nos últimos anos, impulsionando novas fronteiras agrícolas. O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito da época de aplicação de K na produtividade da soja. O delineamento experimental foi em blocos ao acaso, com quatro repetições, envolvendo seis manejos (tratamentos) com época de aplicação (T1 - Superfície/a lanço 15 dias após o plantio, T2 - Superfície/a lanço no plantio, T3 - Superfície/a lanço 30 dias após o plantio, T4 - Superfície/a lanço 50% da dose 15 dias após o plantio + 50% da dose 30 dias após o plantio, T5 - Superfície/a lanço 50 % da dose no plantio + 25% da dose 15 dias após o plantio + 25% da dose 30 dias após o plantio, T6 - Testemunha sem adubação superfície). Foi avaliada a população de plantas, bem como altura, inserção da primeira vagem, número total de vagens por planta, peso de mil grãos (PMG) e a produtividade média de cada tratamento. Os dados obtidos demonstram que não houve diferença estatística entre os tratamentos nas características agronômicas avaliadas, como produtividade e PMG. Porém, na média final dos experimentos, destacou-se o tratamento T4: Superfície a lanço 50% da dose 15 dias após o plantio + 50% da dose 30 dias após o plantio, diferindo 575 kg ha–1 do menor valor obtido, sendo este um indicativo para a tomada de decisão no tipo de manejo referente à adubação potássica em cobertura pelo produtor rural. Com adubação potássica aumentou o número de plantas e o parcelamento da aplicação de potássio induziu o aumento do número de vagens por plantas. Conclui-se que a aplicação total da dose potássica 30 dias após o plantio, obteve o maior valor em termo de inserção da primeira vagem e altura de planta.