MODIFICADORES DO MICROBIOMA INTESTINAL PARA O TRATAMENTO DA OBESIDADE EM PACIENTES COM DIABETES MELLITUS TIPO 2 OU SÍNDROME METABÓLICA: UMA REVISÃO INTEGRATIVA DA LITERATURA
DOI:
https://doi.org/10.25110/arqsaude.v29i1.2025-11437Palavras-chave:
Flora Bacteriana, Perda ponderal, Recurso terapêutico, DismetabólicoResumo
Introdução: Apesar das tentativas de intervenções com mudanças no estilo de vida, incluindo alterações na dieta e realização de exercícios físicos, não há melhoras permanentes, a despeito da boa aderência dos pacientes às terapias. Levanta-se, então, o questionamento: seriam essas as únicas causas de um quadro de obesidade? Por meio de novos estudos, foi possível verificar a correlação de mais um fator atrelado a essas patologias, o microbioma intestinal. Objetivos: Esse trabalho teve como objetivo analisar os principais tratamentos para a obesidade que modifiquem a microbiota intestinal em pacientes com diabetes mellitus do tipo 2 ou síndrome metabólica. Metodologia: O estudo desenvolvido trata-se de uma revisão integrativa de natureza qualitativa, sobre a influência da alteração da microbiota intestinal no tratamento de pacientes obesos, em especial nas populações que possuem diabetes mellitus do tipo II (DM2) ou síndrome metabólica (SM). Resultados: Diversos desfechos foram observados, incluindo alterações de peso e resistência à insulina; marcadores inflamatórios; alterações de composição de flora bacteriana em quantidade e diversidade de espécies; permeabilidade intestinal e endotoxemia. Conclusão: Observando os diversos estudos que abordam a temática de alteração da microbiota intestinal foi possível concluir que há grande interferência por parte das mais diversas abordagens dietéticas, as quais influenciam positivamente na perda de peso e controle dos níveis glicêmicos. Também foi possível observar outros fatores influenciadores como atividade física, o transplante de fezes e a cirurgia metabólica. Esses fatores em conjunto auxiliam para uma melhora dos parâmetros da síndrome metabólica e DM2 em pacientes obesos.
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