CARACTERÍSTICAS DE CARCAÇA DE CORDEIROS SUBMETIDOS À RESTRIÇÃO ALIMENTAR
DOI:
https://doi.org/10.25110/arqvet.v18i3.5536Resumo
Objetivou-se com este trabalho avaliar o efeito da restrição alimentar sobre características de carcaça e componentes não-carcaça de cordeiros terminados em confinamento. Para tanto, foram utilizados 24 cordeiros machos, da raça Santa Inês, com peso médio de 20 kg, alocados em delineamento inteiramente casualizado, estudando-se quatro níveis de restrição alimentar (0, 20, 40 e 60%). Dezoito animais foram submetidos durante 64 dias a 20, 40 e 60% de restrição alimentar em função do consumo dos animais alimentados à vontade (0% restrição) e, posteriormente, todos os animais receberam alimentação à vontade por um segundo período de 64 dias. A análise de regressão foi utilizada para estudo dos níveis de restrição alimentar, quando detectadas diferenças significativas na análise de variância. A restrição alimentar promoveu diminuição linear no peso corporal final, peso corporal de abate, pesos de carcaça quente e fria e pesos de pele, cabeça, trato gastrintestinal vazio e intestino, sugerindo que não houve compensação do ganho de peso durante o período de realimentação para essas características. Não houve efeito da restrição sob os rendimentos de carcaça e componentes não-carcaça, e características qualitativas da carcaça. A restrição alimentar por 64 dias seguida por alimentação ad libtum por mesmo período de tempo causa prejuízos nos pesos de carcaça e de alguns subprodutos oriundos do abate dos animais, não sendo recomendada nas condições estudadas.Downloads
Publicado
04-03-2016
Como Citar
HERMES, Paula Regina; COSTA, Patrícia Barcellos; CAVILHÃO, Cristiani; OLIVEIRA, Ana Alix Mendes de Almeida; JUNIOR, Nivaldo Karvatte; LIBARDI, Keli Daiane Cristina; NERES, Marcela Abbado. CARACTERÍSTICAS DE CARCAÇA DE CORDEIROS SUBMETIDOS À RESTRIÇÃO ALIMENTAR. Arquivos de Ciências Veterinárias e Zoologia da UNIPAR, [S. l.], v. 18, n. 3, 2016. DOI: 10.25110/arqvet.v18i3.5536. Disponível em: https://revistas.unipar.br/index.php/veterinaria/article/view/5536. Acesso em: 15 nov. 2024.
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Artigo Original