PREVALÊNCIA DE QUADROS ÁLGICOS EM PRATICANTES DE BRAZILIAN JIU-JITSU

Autores

  • Lívia Maria Vieira Nogueira
  • Felipe Augusto dos Santos Mendes
  • Josevan Cerqueira Leal
  • João Paulo Chieregato Matheus
  • Patrícia Azevedo Garcia
  • Osmair Gomes de Macedo

DOI:

https://doi.org/10.25110/arqsaude.v27i7.2023-017

Palavras-chave:

Jiu-Jitsu, Artes Marciais, Lesão Esportiva

Resumo

Objetivo: Identificar a prevalência de queixas álgicas em praticantes de Brazilian Jiu-Jitsu (BJJ), as queixas que levaram ao afastamento dos treinamentos e as queixas de lesões prévias. Métodos: Trata-se de um estudo transversal, observacional e descritivo que incluiu praticantes regulares de BJJ do sexo masculino, com idades entre 18 e 40 anos. Foi elaborado um questionário para identificar o perfil dos praticantes: idade, graduação, tempo de prática da arte marcial, frequência de treinos, prática de outras atividades física e frequência. Para a investigação das queixas álgicas, foi aplicado o Questionário Nórdico de Sintomas Osteomusculares – QNSO, versão em português adaptada. Os dados foram registrados no programa Microsoft Excel 365 e foi realizada estatística descritiva. Resultados: Os 52 participantes da pesquisa possuíam idade média de 32 anos e tempo médio de 9 anos de prática de Jiu-Jitsu, 50% deles possuía graduação de faixa azul. Os praticantes apresentaram 45 relatos de queixas na semana anterior a aplicação do QNSO, 76 relatos no ano anterior, 43 relatos que levaram os praticantes a se afastarem do treinamento e 20 relatos de lesões prévias no ano anterior. Conclusão: A maior prevalência de queixas nos 7 dias prévios a aplicação do QNSO, ocorreu em joelhos, coluna lombar e quadril-coxas, e nos 12 meses prévios ocorreu em joelhos,  coluna lombar e ombros. A maior prevalência que levou os praticantes ao afastamento dos treinamentos nos 12 meses prévios ocorreu em joelhos, coluna lombar e tornozelo-pés, e as queixas de lesões prévias ocorreram em joelhos, punhos e ombros.

Biografia do Autor

Josevan Cerqueira Leal

   

Patrícia Azevedo Garcia

     

Referências

ALENCAR, M. DO C. B. DE.; SCHULTZE, V. M.; SOUZA, S. D. DE .Distúrbios osteomusculares e o trabalho dos que cuidam de idosos institucionalizados. Fisioter mov, v. 23, n. 1, p. 63–72, 2010.

BAFFA, P. A.; BARROS JUNIOR. As principais lesões no Jiu-Jitsu. Fisioter. Bras, v. 3, n. 6, p. 377-381, 2002.

CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE JIU-JITSU. Disponível em: https://cbjj.com.br/. Acesso em: 12 dez. 2020.

CUADRADO, G.; REDONDO, J. C.; MARTINS, S. M. F. C.; PIETA, S. A. Lesões do músculo-esquelético em estudantes de Educação Física: esporte, localização e tipos de lesão. Arq. Ciên. Saúde Unipar, v. 6, n. 1, p. 29-34, 2002.

DE LIMA, M. V.; DE SIMAS, H. E.; PEREIRA JUNIOR, M. Prevalência de lesões em praticantes de Jiu-Jitsu de Florianópolis. RBPFEX, v. 12, n. 80, p. 1124-1129, 2019.

DUMONT, R. P., et al. Incidência de lesões em praticantes recreacionais de Jiu-Jitsu. Coleç. Pesqui. Educ. Fís., v.17, n.3, p. 71-78, 2018.

GRACIE, H. Gracie Jiu-Jitsu. 1.ed. São Paulo: Editora Saraiva, 2010. p.273.

GURGEL, L. F. Brazilian Jiu Jitsu: Manual Pessoal do Jiu Jitsu. 1.ed. São Paulo: Axcel Books, 2007. p 352.

GURGEL L. F. Manual do Jiu-jítsu - Básico. 1.ed. Rio de Janeiro: Axcel Books, 2000. p.111.

IDE, B. N.; PADILHA, D. A. Possíveis lesões decorrentes da aplicação das técnicas do jiu-jitsu desportivo. EDFDeports.com Revista Digital, v. 10, n. 83, 2005. Disponível em: https: //edfeportes.com . Acesso em: 12. dez. 2020.

LEAVITT, F. J. Can martial arts falling techniques prevent injuries? Inj Prev., v. 9, n. 2, p. 284, 2003.

MACHADO, A. P.; MACHADO, G. P.; DE MARCHI, T. A prevalência de lesões no Jiu-Jitsu de acordo com relatos dos atletas participantes dos campeonatos mundiais em 2006. ConScientiae Saúde, v. 11, n. 1, p. 85-93, 2012.

MESQUITA, C. C.; RIBEIRO, J. C.; MOREIRA, P. Portuguese version of standardized Musculoskeletal Nordic Questionnaire: croos cultural and reability. J Saúde Pública (Oxford), v.18, p. 461–466, 2010.

RUFINO, L. G. B.; MARTINS, C. J. O jiu-jitsu brasileiro em extensão. Rev. Ciênc. Ext., v. 7, n. 2, p. 84-101, 2011.

SCOGGIN 3RD, J. F., et al. Assessment of Injuries During Brazilian Jiu-Jitsu Competition. Orthop J Sports Med., v. 2, n. 2, 2014.

SILVA, L. M. S., et al. Incidência de lesões osteomioarticulares em praticantes de jiu-jitsu do Distrito Federal. Coleç. Pesqui. Educ. Fís. v. 20, n. 4, p. 55-63, 2021.

SILVA JUNIOR, J. N. DA, et al. Injury prevalence in Brazilian jiu-jitsu athletes: comparison between different competitive levels. Rev bras cineantropom desempenho hum, v. 20, n. 3, p. 280–289, 2018.

SOUZA, J. M. C. DE, et al. Lesões no Karate Shotokan e no Jiu-Jitsu: trauma direto versus indireto. Rev Bras Med Esporte, v. 17, n. 2, p. 107–110, 2011.

Downloads

Publicado

20-07-2023

Como Citar

NOGUEIRA, Lívia Maria Vieira; MENDES, Felipe Augusto dos Santos; LEAL, Josevan Cerqueira; MATHEUS, João Paulo Chieregato; GARCIA, Patrícia Azevedo; DE MACEDO, Osmair Gomes. PREVALÊNCIA DE QUADROS ÁLGICOS EM PRATICANTES DE BRAZILIAN JIU-JITSU. Arquivos de Ciências da Saúde da UNIPAR, [S. l.], v. 27, n. 7, p. 3510–3522, 2023. DOI: 10.25110/arqsaude.v27i7.2023-017. Disponível em: https://revistas.unipar.br/index.php/saude/article/view/10046. Acesso em: 22 nov. 2024.

Edição

Seção

Artigos