PREVALÊNCIA DE TRANSTORNO DE ANSIEDADE E FATORES ASSOCIADOS EM CRIANÇAS DURANTE A PANDEMIA DA COVID-19: UM ESTUDO TRANSVERSAL

Autores

  • Juliane Albernás Borges Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM)
  • Marina de Melo Reis Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM)
  • Rodolfo Carlos dos Santos Silva Filho Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM)
  • Thaynara Rosane Araujo Braga Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM)
  • Jéssica Fernanda Corrêa Cordeiro Universidade de São Paulo (USP)
  • Alynne Christian Ribeiro Andaki Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM)

DOI:

https://doi.org/10.25110/arqsaude.v27i9.2023-029

Palavras-chave:

Infecções por Coronavírus, Comportamento Infantil, Avaliação em Saúde, Transtornos de Ansiedade, Transtornos Fóbicos

Resumo

O objetivo do estudo foi verificar a prevalência do transtorno de ansiedade e fatores sociodemográficos, comportamentais e aspectos de saúde associados em crianças de três a 10 anos de idade, durante a pandemia da COVID-19. Estudo de delineamento transversal, realizado na região do Triângulo Mineiro, estado de Minas Gerais, Brasil. Utilizou-se a Escala Spence de Ansiedade Infantil, versão para os pais, para avaliar os sintomas das principais perturbações de ansiedade em crianças. Para comparar proporções utilizou-se o teste Qui-quadrado, os fatores associados ao transtorno de ansiedade foram encontrados por Regressão de Poisson, com intervalo de confiança de 95%.  Participaram n=778 pais de crianças de três a 10 anos de idade. A prevalência do transtorno de ansiedade nas crianças foi de 1,7%. Crianças de pais analfabetos e com ensino fundamental II incompleto apresentaram razão de prevalência (RP) = 4,24 [(IC95%: 1,03 – 17,46), p=0,045] maior de transtorno de ansiedade que às crianças de pais com nível superior completo a pós-graduação, enquanto as crianças de pais com ensino fundamental a superior incompleto apresentaram uma RP = 2,64 [(IC95%: 0,72 – 9,72), p=0,045] em comparação às crianças de pais com nível superior completo a pós-graduação. Crianças com alterações nos padrões alimentares apresentaram uma RP = 11,10 [(IC95%: 1,59 – 77,42), p = 0,015] maior de transtorno de ansiedade, em relação às crianças que não possuíam alterações nos padrões alimentares. Concluiu-se que as variáveis que associaram ao transtorno de ansiedade foram o nível de escolaridade dos pais e alterações dos padrões alimentares das crianças.

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Publicado

29-09-2023

Como Citar

BORGES, Juliane Albernás; REIS, Marina de Melo; SILVA FILHO, Rodolfo Carlos dos Santos; BRAGA, Thaynara Rosane Araujo; CORDEIRO, Jéssica Fernanda Corrêa; ANDAKI, Alynne Christian Ribeiro. PREVALÊNCIA DE TRANSTORNO DE ANSIEDADE E FATORES ASSOCIADOS EM CRIANÇAS DURANTE A PANDEMIA DA COVID-19: UM ESTUDO TRANSVERSAL. Arquivos de Ciências da Saúde da UNIPAR, [S. l.], v. 27, n. 9, p. 5350–5366, 2023. DOI: 10.25110/arqsaude.v27i9.2023-029. Disponível em: https://revistas.unipar.br/index.php/saude/article/view/10537. Acesso em: 25 dez. 2024.

Edição

Seção

Artigos