ANÁLISE DOS EFEITOS DA FISIOTERAPIA EM PACIENTES COM ALZHEIMER
DOI:
https://doi.org/10.25110/arqsaude.v29i1.2025-10991Palavras-chave:
Doença de Alzheimer (DA), Fisioterapia, Idosos, NeurodegenerativaResumo
Esse artigo buscou falar da Doença de Alzheimer (DA) é uma enfermidade neurodegenerativa que resulta na perda progressiva de neurônios, levando à deterioração das funções cerebrais, incluindo memória e coordenação motora. Classificada como uma principal causa de demência, sua prevalência mundial ultrapassa 55 milhões, podendo chegar a 78 milhões até 2030 e 139 milhões até 2050, segundo a OMS. Apesar de não ter cura, estratégias terapêuticas buscam melhorar a qualidade de vida e retardar a progressão da doença. Este projeto destaca a relevância da fisioterapia no tratamento paliativo da DA, estimulando cognição e melhorando motricidade. O papel crucial da fisioterapia inclui a preservação da memória e capacidade funcional em idosos com DA. Este estudo realiza uma análise do impacto de um programa de exercícios fisioterapêuticos, embasado em pesquisa bibliográfica. Reconhecemos os benefícios substanciais dessa abordagem através de uma busca nas plataformas PubMed, Lilacs, SciELO e MEDLINE, utilizando descritores em português e inglês, como Alzheimer, fisioterapia e idosos. Além disso, incorporamos pesquisas de campo realizadas nos últimos oito anos. O objetivo é avaliar a influência da fisioterapia na preservação da memória e capacidade funcional, adaptando as estratégias conforme a fase da DA. A análise dos efeitos da fisioterapia em pacientes com Alzheimer revela uma abordagem promissora e abrangente no gerenciamento dessa complexa condição neurodegenerativa. A fisioterapia, por meio de intervenções específicas, demonstra impactos positivos não apenas na funcionalidade física, mas também na cognição e na qualidade de vida desses pacientes.
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