ÓBITOS POR DOENÇAS IMUNOPREVENÍVEIS NA INFÂNCIA NO ESTADO DO MARANHÃO, BRASIL, 2000-2022
DOI:
https://doi.org/10.25110/arqsaude.v29i1.2025-11175Palavras-chave:
Óbito, Cobertura Vacinal, Imunização, Saúde da CriançaResumo
O estudo teve como objetivo analisar a relação entre a cobertura vacinal na infância e a mortalidade por doenças imunopreveníveis no Estado do Maranhão. Trata-se de um estudo ecológico, utilizando combinação de métodos de análise descritivo e inferencial. A coleta de dados foi realizada em bancos de dados e sistemas de informações: Sistema de Informação de Avaliação do Programa Nacional de Imunizações (SIAPI), Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS), cujas informações foram extraídas do período de 2000 a 2022. Para análise de tendência da cobertura vacinal foi empregado o modelo autorregressivo de Prais-Winsten. Verificou-se redução da cobertura vacinal de todos os imunobiológicos, onde observou-se tendência decrescente na cobertura vacinal da BCG, HB, Meningococo C e Poliomielite. Constatou-se que esses processos de tendência decrescente de cobertura podem estar associados ao aumento dos óbitos infantis no Estado do Maranhão. Dentre as principais causas de óbitos infantis, pode-se inferir todas as formas de tuberculose, meningite bacteriana, doenças virais contagiosas e coqueluche. Conclui-se que, é necessária a implementação de políticas preventivas de saúde materno-infantil no Estado, e a construção de estratégias voltadas a promoção da cobertura vacinal.
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