UTILIZAÇÃO DO ORIGAMI COMO ATIVIDADE LÚDICA EM UM HOSPITAL INFANTIL: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA

Amilton Diniz dos Santos; Christianne Silva Barreto; Irene Sousa da Silva

doi:10.25110/arqsaude.v29i1.2025-11513

Autores

Amilton Diniz dos Santos Universidade Estadual do Maranhão https://orcid.org/0000-0002-1485-9823
Christianne Silva Barreto Universidade Estadual do Maranhão https://orcid.org/0000-0003-4883-0276
Irene Sousa da Silva Universidade Estadual do Maranhão https://orcid.org/0000-0002-4851-4137

DOI:

https://doi.org/10.25110/arqsaude.v29i1.2025-11513

Palavras-chave:

Criança Hospitalizada, Atividades lúdicas, Pediatria

Resumo

A prática do Origami com crianças hospitalizadas é uma atividade terapêutica que oferece diferentes vantagens no contexto da saúde pediátrica. Essa técnica ajuda na distração e entretenimento das crianças, proporcionando-lhes oportunidades de enfrentar desafios e desenvolver habilidades essenciais, como a resolução de problemas, concentração, paciência e coordenação motora fina. O estudo objetiva descrever as atividades desenvolvidas no projeto de extensão "Origami: Cultura japonesa ao alcance das crianças hospitalizadas de Caxias-MA". Trata-se de um estudo de natureza descritiva, com abordagem qualitativa na modalidade de relato de experiência. A análise se concentra na vivência de um estudante do curso de Enfermagem durante a implementação do projeto de extensão, realizado no Hospital Municipal Infantil Dr. João Viana, localizado na cidade de Caxias. O público-alvo foi composto por crianças de um a doze anos internadas no hospital. O projeto alcançou 879 pessoas, incluindo crianças, pais/acompanhantes e profissionais de saúde. O uso do brincar no ambiente hospitalar gerou impactos positivos na assistência em saúde, promovendo comunicação e independência, além de liberar sentimentos de aversão e hostilidade provocados pela hospitalização. A prática das dobraduras ajudou na construção da subjetividade das crianças, permitindo a expressão de sentimentos e pensamentos, reduzindo o sofrimento da hospitalização. A técnica promoveu relaxamento, segurança, diminuição do medo e do estresse. As atividades realizadas demonstraram eficácia na humanização do cuidado pediátrico, proporcionando alívio emocional e um ambiente hospitalar mais acolhedor, reforçando a importância do brincar no desenvolvimento infantil e na recuperação hospitalar.

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Biografia do Autor

Amilton Diniz dos Santos, Universidade Estadual do Maranhão

Mestrando em Biodiversidade, Ambiente e Saúde pela Universidade Estadual do Maranhão – UEMA.

Christianne Silva Barreto, Universidade Estadual do Maranhão

Doutora em Reprodução na Medicina Veterinária pela Universidade Estadual Paulista – UNESP.

Irene Sousa da Silva, Universidade Estadual do Maranhão

Mestre em Ciências e Saúde pela UFPI.

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