HEMINEGLIGÊNCIA: UM ESTUDO DE CASO

Autores

  • Raquel Aparecida Napolitano
  • Thais Pauline Triaca

Resumo

Uma das conseqüências comuns resultantes do acidente vascular encefálico do hemisfério direito é a heminegligência, descrita como uma limitação na habilidade de direcionar, responder ou orientar-se frente a estímulos apresentados no lado oposto à lesão cerebral, freqüentemente manifestada através de sistemas sensoriais variados, incluindo os sistemas visual, somatosensorial e auditivo. É diagnosticada quando esta habilidade diminuída não pode ser atribuída a déficits motores ou sensitivos. Para se diagnosticar tal disfunção é necessário que se apliquem testes neuropsicológicos específicos. O estudo será o relato de caso da aplicação dos testes neuropsicológicos de heminegligência, em uma paciente hemiplégica à esquerda, após um acidente vascular encefálico há dez anos e a descrição de características clínicas da síndrome. Os dados foram coletados a partir da observação das respostas da paciente na aplicação dos testes. Foi identificada a presença de heminegligência na paciente em questão, pois esta apresentou certa incapacidade para responder a eventos ou estímulos do lado oposto à lesão cerebral. A heminegligência acarreta alterações de postura como a assimetria postural, prejudicando o processo de reabilitação.

Downloads

Como Citar

NAPOLITANO, Raquel Aparecida; TRIACA, Thais Pauline. HEMINEGLIGÊNCIA: UM ESTUDO DE CASO. Arquivos de Ciências da Saúde da UNIPAR, [S. l.], v. 11, n. 2, 2008. Disponível em: https://revistas.unipar.br/index.php/saude/article/view/1526. Acesso em: 18 set. 2024.

Edição

Seção

Artigos