Incidência de depressão em alcoolistas institucionalizados
Resumo
O álcool é a droga psicoativa mais utilizada pela humanidade e que veio a ser merecedora de relatos e estudos.O presente trabalho objetivou investigar a comorbidade entre alcoolismo e depressão em pacientes institucionalizados, com
base na análise do comportamento humano, bem como avaliar a gravidade da depressão, discutir alguns problemas sociais
acarretados pelo consumo do álcool e investigar algumas características sócio-demográfi cas comuns entre os alcoolistas. A
amostra foi composta de 37 participantes do sexo masculino. O local escolhido para aplicação das entrevistas foi um Hospital
Psiquiátrico na cidade de Umuarama. Durante a coleta de dados, foram utilizados os seguintes instrumentos: uma entrevista
semi-estruturada e estruturada; o questionário CAGE, o inventário de BECK e o ADS. A análise empregada foi a quantitativa,
em que os resultados obtidos pelo CAGE na presente pesquisa foram: 75,68% dos participantes não conseguem mudar o
hábito de consumir a bebida, 89,19% já tiveram alguém que chamou sua atenção com relação à bebida, 89,19% sentem-se
preocupados quanto ao hábito, e 70,27% já consumiram o álcool pela manhã. No BECK, 29,73% dos participantes obtiveram
depressão leve, 27,02% apresentaram depressão moderada, 18,92% depressão profunda, e 24,33% depressão grave. Em
relação ao ADS, 32,43% apresentaram dependência moderada e substancial, 21,62% baixa dependência, e 13,51% revelaram
dependência severa. Pôde-se concluir, pelos dados que nem todo alcoolista possui depressão. Evidenciou-se também que o
alcoolismo é um problema de saúde pública, sendo a terceira doença que mais mata no mundo, necessitando assim de um
trabalho preventivo, visando ao bem-estar da população.
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