Avaliação da qualidade microbiológica das drogas vegetais mais comercializadas em farmácias de manipulação de Toledo – PR

Autores

  • Marcus Vinícius Schütz
  • Cláudia Cristina Velazquez
  • Maxwel Adriano Abegg3

Resumo

A qualidade microbiológica de produtos vegetais constitui atributo essencial para seu desempenho adequado. Neste estudo,
foram avaliadas 27 amostras de três espécies vegetais: ginko biloba (Ginkgo biloba), cáscara sagrada (Rhamnus purshiana) e sene (Cassia angustifolia). O método utilizado foi o de semeadura em profundidade (pour plate) e foram realizadas contagens em placas de Petri com meios seletivos e pesquisa de microrganismos específicos, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS). A contaminação bacteriana variou de 0,5 x 101 a 9,0 x 104 unidades formadoras de colônia (UFC)/g, estando todas as amostras em conformidade com a OMS e 5 (18,5%), acima dos limites permitidos pela Farmacopéia Brasileira (FB). A contaminação fúngica variou de 0,5 x 101 a 8,45 x 104 UFC/g,
com 6 (22,2%) amostras acima dos limites da OMS e 9 (33,3%) acima dos limites da FB. Foi confirmada a presença de Escherichia coli em 2 (7,4%) amostras e Staphylococcus aureus em 6 (22,2%). Considerando as recomendações da OMS, 22,2% das matérias-primas analisadas foram consideradas insatisfatórias para o consumo e, de acordo com a FB, 37% das amostras apresentaram populações bacterianas e fúngicas acima do tolerável, ou continham bactérias não aceitas. Os resultados apontam para a necessidade de controle microbiológico
mais rigoroso das drogas vegetais.

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Como Citar

SCHÜTZ, Marcus Vinícius; VELAZQUEZ, Cláudia Cristina; ABEGG3, Maxwel Adriano. Avaliação da qualidade microbiológica das drogas vegetais mais comercializadas em farmácias de manipulação de Toledo – PR. Arquivos de Ciências da Saúde da UNIPAR, [S. l.], v. 12, n. 3, 2009. Disponível em: https://revistas.unipar.br/index.php/saude/article/view/2533. Acesso em: 5 nov. 2024.

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