DETECÇÃO DE BETALACTAMASE DE ESPECTRO ESTENDIDO EM ISOLADOS DE ENTEROBACTÉRIAS PROVENIENTES DE UM HOSPITAL DA REGIÃO DE SANTA TERESA-ES

Autores

  • Thaís Dias Lemos Kaiser
  • Debora Duarte Santiago
  • Edson Marques Trindade Mendes
  • Bruno Vieira Matos

DOI:

https://doi.org/10.25110/arqsaude.v20i1.2016.5257

Resumo

A produção das chamadas Betalactamases de espectro estendido (ESBLs) entre membros da família Enterobacteriaceae tem se tornado comum, sendo cada vez mais identificadas em pacientes hospitalizados, o que representa um importante problema de saúde pública. Detectar a produção das enzimas ESBL em enterobactérias provenientes de diferentes amostras hospitalares originadas de pacientes ambulatoriais e pacientes internados. Foram coletadas 73 amostras, sendo 45 amostras de pacientes internados e 28 de pacientes ambulatoriais de diferentes sítios, e submetidas ao teste fenotípico de disco-aproximação. Do total de amostras, 28,7% foram produtoras da enzima ESBL. A prevalência da enzima foi maior nos gêneros Escherichia sp. (43%) e Klebsiella sp. (38%) sendo a maioria dos isolados provenientes de infecção urinária. Também, 10,7% dos isolados ambulatoriais foram positivos para detecção da enzima e 5 isolados produtores de ESBL apresentaram sensibilidade no teste de triagem. A prevalência geral de produção de ESBL foi considerável, sendo que a realização de testes fenotípicos é importante para essa detecção. Além disso, a presença dessas bactérias em pacientes ambulatoriais demonstra sua disseminação para fora do ambiente hospitalar.

Biografia do Autor

Thaís Dias Lemos Kaiser

Farmacêutica

Debora Duarte Santiago

Farmacêutico

Edson Marques Trindade Mendes

Farmacêutico

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Publicado

29-07-2016

Como Citar

KAISER, Thaís Dias Lemos; SANTIAGO, Debora Duarte; MENDES, Edson Marques Trindade; MATOS, Bruno Vieira. DETECÇÃO DE BETALACTAMASE DE ESPECTRO ESTENDIDO EM ISOLADOS DE ENTEROBACTÉRIAS PROVENIENTES DE UM HOSPITAL DA REGIÃO DE SANTA TERESA-ES. Arquivos de Ciências da Saúde da UNIPAR, [S. l.], v. 20, n. 1, 2016. DOI: 10.25110/arqsaude.v20i1.2016.5257. Disponível em: https://revistas.unipar.br/index.php/saude/article/view/5257. Acesso em: 5 nov. 2024.

Edição

Seção

Artigo Original