AVALIAÇÃO DA QUALIDADE MICROBIOLÓGICA DE MAQUIAGENS DE USO COLETIVO

Autores

  • Airyne de Souza Benvenutti
  • Andressa Veiga
  • Luciane Silvia Rossa
  • Fabio Murakami Universidade Federal do Paraná (UFPR)

DOI:

https://doi.org/10.25110/arqsaude.v20i3.2016.5701

Resumo

O mercado de cosméticos destaca-se no Brasil por apresentar crescimento mesmo diante da crise econômica. Devido ao constante aumento na utilização desses produtos é necessário avaliar a segurança microbiológica, especialmente para produtos de uso coletivo e, portanto, com maior risco de contaminação. O objetivo do presente trabalho foi avaliar a qualidade microbiológica de amostras de cosméticos para maquiagem, de uso coletivo, da cidade de Curitiba, Paraná. Foram analisadas quinze (15) amostras coletadas durante o período de janeiro a agosto de 2015. As análises microbiológicas foram realizadas segundo o Guia ABC de Microbiologia, objetivando a contagem de microrganismos viáveis totais e a pesquisa de patógenos. Quanto à contagem de microrganismos todas as amostras encontram-se dentro dos limites especificados pela legislação vigente. No entanto, três amostras apresentaram contaminação por microrganismo patogênico Staphylococcus coagulase positiva. Em indivíduos adultos saudáveis a utilização de cosméticos contaminados pode não representar sérios riscos, a menos que o organismo seja um patogênico primário, não sendo o caso do gênero Staphylococcus. Entretanto, pode representar perigo para pessoas com sistema imunológico fragilizado. Sendo assim, os conservantes utilizados para as preparações cosméticas permanecem eficazes mesmo após o seu uso coletivo, não apresentando sérios riscos a indivíduos adultos saudáveis.

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Publicado

30-03-2016

Como Citar

BENVENUTTI, Airyne de Souza; VEIGA, Andressa; ROSSA, Luciane Silvia; MURAKAMI, Fabio. AVALIAÇÃO DA QUALIDADE MICROBIOLÓGICA DE MAQUIAGENS DE USO COLETIVO. Arquivos de Ciências da Saúde da UNIPAR, [S. l.], v. 20, n. 3, 2016. DOI: 10.25110/arqsaude.v20i3.2016.5701. Disponível em: https://revistas.unipar.br/index.php/saude/article/view/5701. Acesso em: 26 dez. 2024.

Edição

Seção

Artigo Original