PREVALÊNCIA E FATORES ASSOCIADOS À AUTOPERCEPÇÃO NEGATIVA EM SAÚDE DE ADOLESCENTES: UM ESTUDO PILOTO
DOI:
https://doi.org/10.25110/arqsaude.v22i3.2018.6275Resumo
O objetivo desse estudo é identificar a prevalência de autopercepção em saúde negativa dos adolescentes de uma escola da cidade de Olinda – PE, assim como apresentar os fatores associados ao nível socioeconômico e aos hábitos comportamentais. Trata-se de um estudo Piloto, do tipo transversal, analítico e de base escolar, realizado em fevereiro de 2016. Foram selecionados para o estudo, adolescentes, devidamente matriculados, com idade entre 12 e 19 anos. Os dados foram coletados por meio do questionário adaptado, traduzido para o português do Brasil “Youth Risk Behavior Survey” versão 2013. A variável dependente para esse estudo foi a autopercepção negativa em saúde, que foi coletada a partir de uma pergunta: “De maneira geral, como você classifica sua saúde?” com opção de resposta tipo Likert com 5 pontos. Os adolescentes que optaram pela resposta “Nada saudável” e “Não muito saudável” foram alocados para o grupo de autopercepção negativa em saúde. No geral, 202 adolescentes fizeram parte da amostra, sendo 61,5% eram do sexo feminino. A prevalência de autopercepção negativa em saúde foi de 27,6% e os fatores associados foram: sexo (p<0,000); sentir-se triste nos últimos 30 dias (p<0,003); pensar em se suicidar (p<0,002) e percepção inadequada do seu peso corporal (p<0,003). Avaliar o estado de saúde e os fatores interligados a uma autopercepção negativa em adolescentes é uma importante ferramenta para diversas tomadas de decisões, especialmente, para intervir a nível da comunidade com o objetivo de contornar os comportamentos de riscos com finalidade de apresentar melhores níveis de saúde para essa população.
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