PERCEPÇÃO DE FAMILIARES QUANTO AO SEU PAPEL NO CUIDADO À CRIANÇA E AO ADOLESCENTE USUÁRIOS DE UM CAPS INFANTOJUVENIL

Autores

  • Danilo Jedson Vieira Ziwchak
  • Jackeline Lourenço Aristides

DOI:

https://doi.org/10.25110/arqsaude.v23i3.2019.6759

Resumo

A família é um grupo social de fundamental importância para o desenvolvimento humano. Ao se tratar de crianças e adolescentes com transtorno mental, a participação de seus familiares se torna ainda mais importante para o sucesso da terapêutica. Trata-se de um estudo exploratório com abordagem qualitativa que tem como objetivo entender as percepções de familiares quanto ao seu papel no cuidado à criança e ao adolescente, usuários do Centro de Atenção Psicossocial Infantojuvenil (CAPS IJ) da cidade de Apucarana-PR. Os dados foram obtidos mediante entrevistas semiestruturadas a partir de questões norteadoras realizadas com 10 familiares. Após a análise do conteúdo, as informações foram organizados em quatro categorias: Centralidade da família no processo de cuidado; O CAPS como principal responsável pelo tratamento; O papel da família no cuidado da pessoa com transtorno mental; e Participação da família no cuidado e no tratamento intra CAPS. Os resultados revelam a dificuldade que os familiares têm em perceber o CAPS IJ como local de cuidado, bem como, identificar o papel da família no tratamento; a participação marcante da mãe/mulher no cuidado; o papel afetivo, emocional e de suporte da família; e a importância do diálogo entre os profissionais do CAPS IJ e os familiares como forma de inserção da família no cuidado no CAPS. Conclui-se que o diálogo com as famílias e a discussão com a sociedade sobre o papel do CAPS na saúde mental, são alternativas de qualificação do cuidado às pessoas em sofrimento psíquico.

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Publicado

04-12-2019

Como Citar

Ziwchak, D. J. V., & Aristides, J. L. (2019). PERCEPÇÃO DE FAMILIARES QUANTO AO SEU PAPEL NO CUIDADO À CRIANÇA E AO ADOLESCENTE USUÁRIOS DE UM CAPS INFANTOJUVENIL. Arquivos De Ciências Da Saúde Da UNIPAR, 23(3). https://doi.org/10.25110/arqsaude.v23i3.2019.6759

Edição

Seção

Artigo Original