Mycobacterium leprae: ASPECTOS DA RESISTÊNCIA AOS FÁRMACOS NA POLIQUIMIOTERAPIA

Autores

  • Valter Batista Duo Filho Instituto Adolfo Lutz de São José do Rio Preto/SP
  • Naiara Cristina Ule Belotti Instituto Adolfo Lutz de São José do Rio Preto/SP
  • Vânia Del Arco Paschoal Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto - SP (FAMERP)
  • Susilene Maria Tonelli Nardi Instituto Adolfo Lutz de São José do Rio Preto/SP https://orcid.org/0000-0003-3001-8634
  • Heloisa da Silveira Paro Pedro Instituto Adolfo Lutz de São José do Rio Preto/SP https://orcid.org/0000-0001-6508-2885

DOI:

https://doi.org/10.25110/arqsaude.v25i1.2021.7911

Resumo

Introdução: O diagnóstico da hanseníase possui números significativos que causam preocupação à saúde pública. Os casos de resistência medicamentosa nessa doença se iniciaram em meados dos anos 60 e diante do problema, a Organização Mundial da Saúde instituiu em 1981 a poliquimioterapia, associação dos antibióticos rifampicina, dapsona e clofazimina, tratamento atual de escolha. A resistência aos fármacos na hanseníase é reportada pela literatura, desvelando um obstáculo à sua eliminação. Apresentamos nessa revisão os principais aspectos da resistência medicamentosa no tratamento para hanseníase e seus impactos. Metodologia: Revisão sistemática sobre os aspectos da resistência medicamentosa utilizando a pesquisa exploratória como metodologia de abordagem. Foram pesquisados os termos resistência medicamentosa, hanseníase, recidiva, alterações genéticas e os operadores booleanos “and” e “or” na busca. Resultados e discussão: A dificuldade de tomar a medicação corretamente foi um dos principais fatores que acarretaram resistência do bacilo Mycobacterium leprae aos fármacos. Homens de países norte e sul-americanos e asiáticos foram os mais atingidos por episódios de resistência. A resistência medicamentosa é uma das principais causas de recidivas em hanseníase. O principal fármaco causador de resistência medicamentosa descrito nos trabalhos foi a dapsona (46,6%) e a maioria das alterações genéticas encontradas estão no gene rpoB; 23,2% dos registros relatados foram de resistência secundária aos fármacos e, também, sete casos de resistência múltipla a esses medicamentos. Conclusão: Os principais aspectos da resistência medicamentosa na hanseníase são os equívocos ao ingerir os medicamentos e as alterações genéticas na bactéria. Os impactos causados estão na dificuldade de refazer o tratamento, a possibilidade de nova transmissão e o aparecimento de sintomas mais graves.

Biografia do Autor

Valter Batista Duo Filho, Instituto Adolfo Lutz de São José do Rio Preto/SP

Núcleo de Ciências Biomédicas - Laboratório de Micobactérias

Naiara Cristina Ule Belotti, Instituto Adolfo Lutz de São José do Rio Preto/SP

Núcleo de Ciências Biomédicas - Laboratório de Micobactérias

Vânia Del Arco Paschoal, Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto - SP (FAMERP)

Departamento de Enfermagem.

Susilene Maria Tonelli Nardi, Instituto Adolfo Lutz de São José do Rio Preto/SP

Núcleo de Ciências Biomédicas

Heloisa da Silveira Paro Pedro, Instituto Adolfo Lutz de São José do Rio Preto/SP

Núcleo de Ciências Biomédicas - Laboratório de Micobactérias

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Publicado

15-03-2021

Como Citar

Duo Filho, V. B., Belotti, N. C. U., Paschoal, V. D. A., Nardi, S. M. T., & Pedro, H. da S. P. (2021). Mycobacterium leprae: ASPECTOS DA RESISTÊNCIA AOS FÁRMACOS NA POLIQUIMIOTERAPIA. Arquivos De Ciências Da Saúde Da UNIPAR, 25(1). https://doi.org/10.25110/arqsaude.v25i1.2021.7911

Edição

Seção

Artigo de Revisão