PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS CASOS DE HANSENÍASE EM UM ESTADO DO NORDESTE BRASILEIRO DE 2018 A 2022

Autores

  • Laryssa de Vasconcelos Freire Universidade Potiguar (UNP)
  • Flávia Diógenes Forte Melo Universidade Potiguar (UNP)
  • Sara Araújo de Oliveira Lima Universidade Potiguar (UNP)
  • Joice Raquel Urbano do Nascimento Universidade Potiguar (UNP)
  • Mateus Bessa Nogueira Universidade Potiguar (UNP)
  • Ana Ruth Angelo Leite Centro Universitário Facisa (UNIFACISA)
  • Lara Beatriz Viana Freitas Costa Centro Universitário Facisa (UNIFACISA)
  • Camila Bort Ribera Centro Universitário Facisa (UNIFACISA)
  • Marina Pinheiro Bezerra Justo Centro Universitário Facisa (UNIFACISA)
  • Carolina Victoria de Oliveira Arêdes Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde de Juiz de Fora (SUPREMA)
  • Paulo José Faria Carrilho Universidade Potiguar (UNP)

DOI:

https://doi.org/10.25110/arqsaude.v27i8.2023-035

Palavras-chave:

Hanseníase, Epidemiologia, Rio Grande do Norte

Resumo

A hanseníase é uma doença crônica, infectocontagiosa, de notificação compulsória e investigação obrigatória no Brasil, de evolução lenta, causada pelo bacilo Mycobacterium leprae que acomete predominantemente pele e nervos periféricos causando incapacidades funcionais permanentes de diversos graus, além de ser uma patologia ainda cercada por estigma e discriminação social. O objetivo do artigo consiste em avaliar o perfil epidemiológico da hanseníase no Estado do Rio Grande do Norte entre 2018 a 2022, estado que ocupa, atualmente, o 3° lugar a nível nacional de registro geral de casos de hanseníase. Trata-se de um estudo epidemiológico, descritivo, retrospectivo e de abordagem quantitativa, com base em dados obtidos no Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS) e analisados com auxílio do software livre Jamovi 2.3.21 solid. O perfil epidemiológico da hanseníase no período de 2018 a 2022, no Estado do Rio Grande do Norte, apresentou predomínio pelo sexo feminino, acometendo adultos entre 50 a 69 anos de idade, com registro ignorado ou em branco no grau de escolaridade, predominando a forma multibacilar do tipo Virchowiana, causando grau 0 de incapacidade e a grande parte dos casos evoluindo para a cura. Portanto, faz-se relevante conhecer melhor o perfil epidemiológico e a realidade de cada município, visto que é uma patologia fortemente relacionada a condições econômicas, sociais e ambientais desfavoráveis passíveis de intervenção.

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Publicado

18-08-2023

Como Citar

FREIRE, Laryssa de Vasconcelos et al. PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS CASOS DE HANSENÍASE EM UM ESTADO DO NORDESTE BRASILEIRO DE 2018 A 2022. Arquivos de Ciências da Saúde da UNIPAR, [S. l.], v. 27, n. 8, p. 4729–4741, 2023. DOI: 10.25110/arqsaude.v27i8.2023-035. Disponível em: https://revistas.unipar.br/index.php/saude/article/view/9937. Acesso em: 19 nov. 2024.

Edição

Seção

Artigos