O USO DA TALIDOMIDA EM SERES HUMANOS E ANIMAIS – PASSADO, PRESENTE E FUTURO

Autores

  • Gabrielle Adad Fornazari
  • José Ricardo Pachaly
  • Fabiano Montiani-Ferreira

DOI:

https://doi.org/10.25110/arqvet.v18i1.5369

Resumo

A talidomida foi desenvolvida na década de 50 do século XX, e foi amplamente utilizada como um sedativo-hipnótico e como fármaco contra enjoos durante a gestação. No final da década de 60 ela foi retirada do mercado devido ao seu catastrófico efeito colateral de teratogenicidade. Contudo, o próprio mecanismo que é basicamente responsável pela sua teratogenicidade é também responsável por uma de suas muitas propriedades farmacológicas potencialmente benéficas e desejáveis, a anti-angiogênese. Felizmente, as pesquisas dos efeitos terapêuticos da droga não se cessaram e em 1998 o fármaco foi aprovado pelo Food and Drug Administration (FDA) para tratamento do eritema nodoso leproso e em 2006 para tratamento de mieloma múltiplo. Hoje, quase 40 anos depois, a mesma temida talidomida ressurge como fármaco de propriedades imunomoduladoras e antiangiogênicas, com potencial para tratamento de doenças inflamatórias, infecciosas e neoplásicas. Na medicina veterinária ainda pouco se sabe sobre os efeitos terapêuticos do fármaco, entretanto, o sucesso terapêutico do fármaco já fora observado em diversas situações clínicas em pessoas e em testes com animais, podendo existir indicação nas doenças homólogas na medicina veterinária. Este artigo traz uma revisão de literatura sobre a talidomida e suas aplicações reais e potenciais em medicina veterinária.

Biografia do Autor

Gabrielle Adad Fornazari

José Ricardo Pachaly

Fabiano Montiani-Ferreira

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Publicado

11-11-2015

Como Citar

FORNAZARI, Gabrielle Adad; PACHALY, José Ricardo; MONTIANI-FERREIRA, Fabiano. O USO DA TALIDOMIDA EM SERES HUMANOS E ANIMAIS – PASSADO, PRESENTE E FUTURO. Arquivos de Ciências Veterinárias e Zoologia da UNIPAR, [S. l.], v. 18, n. 1, 2015. DOI: 10.25110/arqvet.v18i1.5369. Disponível em: https://revistas.unipar.br/index.php/veterinaria/article/view/5369. Acesso em: 22 dez. 2024.

Edição

Seção

Artigo de Revisão