ASPECTOS RELACIONADOS AO PERFIL DE CONSUMO DE BEBIDAS ENERGÉTICAS POR ACADÊMICOS DE MEDICINA
DOI:
https://doi.org/10.25110/arqsaude.v28i2.2024-11076Palavras-chave:
Estudantes de Medicina, Conhecimento, Bebidas Energéticas, Comportamento de Risco à SaúdeResumo
O consumo de bebidas energéticas está cada vez mais frequente, sobretudo, dentro das universidades. Embora se tenha efeitos de interesse, como manter a disposição e ajudar em períodos de prova, existem vários efeitos adversos documentados à saúde. Com base nisso, o objetivo deste trabalho é investigar a prevalência do consumo de bebidas energéticas entre estudantes de medicina de uma universidade de Maringá-PR e fatores relacionados, como hábitos de vida, características pessoais, conhecimento sobre as bebidas energéticas e possíveis efeitos colaterais. Trata-se de um estudo observacional transversal que avaliou 599 estudantes do 1° até o 8° período de medicina por meio da aplicação de um questionário validado. Os resultados foram processados nos softwares MS-EXCEL e JAMOVI, sendo constatado que 74,12% dos entrevistados ingerem bebidas energéticas e 74,6% conhecem os efeitos adversos dessa bebida. Esse consumo tem relação com a ingestão de álcool e a de café, 64,5% já tiveram efeitos colaterais, sobretudo palpitações, ansiedade e insônia. Alguns desses efeitos apresentaram associação com o sexo do indivíduo e com a quantidade de energético ingerida. As principais ocasiões de consumo são: antes ou em semana de provas (67,5%), em festas (63,2%) e durante os estudos (55,6%). Conclui-se que apesar dos estudantes terem conhecimento sobre os malefícios da bebida energética, isso ainda não é o suficiente para interromper o consumo, visto que essa bebida é utilizada como solução rápida para aumentar a disposição e alerta no indivíduo.
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