INCIDÊNCIA DE DISTÚRBIOS MÚSCULO ESQUELÉTICOS EM PROFISSIONAIS DE ESTÉTICA: SUAS REPERCUSSÕES SOBRE A QUALIDADE DE VIDA E DE TRABALHO
Resumo
Todos desejam viver muito, mas sem aparentar o efeito físico da idade. Avanços da medicina, estética e cosmética, possibilitam grandes retardos do processo de envelhecimento, proporcionando um viver mais e melhor. A área estética encontra-se em ampla ascensão pela finalidade de promover a beleza, bem-estar, melhoria da imagem pessoal e auto estima. Desse modo, o objetivo deste estudo foi identificar a incidência de distúrbios músculo esqueléticos em profissionais de estética e imagem pessoal e suas repercussões sobre a qualidade de vida e de trabalho. Os dados foram coletados por meio de questionários adaptados de Massambani, Romani, Revista Cipa e Levine, e diagrama de Corlett e Manenica. A população (n=184) apresentou taxa de incidência de 69 (37,5%) de distúrbios músculo esqueléticos, sendo o pescoço, ombros e punhos as áreas mais afetadas. Identificaram-se as dificuldades para as atividades da vida diária, e entre os gestos, posturas e sintomas mais frequentes que se relacionam com a origem dos distúrbios estão os movimentos repetitivos e fatores biomecânicos. Durante a manifestação dos sintomas identificou-se principalmente fadiga física e irritabilidade. Mesmo com a ocorrência dos distúrbios, a taxa de absenteísmo é baixa e apenas 10% dos indivíduos acometidos consideram mudar de trabalho por causa destes distúrbios ou pelo risco de ocorrência de outros. Uma vez compreendido o processo saúde/doença do trabalho do profissional de estética, pode-se propor estratégias para melhoria das condições de trabalho e da qualidade de vida deste profissional no desempenho de sua função, adotando-se medidas ergonômicas e preventivas de DORT (Distúrbio Osteomuscular Relacionado ao Trabalho).Downloads
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