PERCEPÇÃO DE DOR E ESFORÇO EM ATLETAS DE ESGRIMA EM CADEIRA DE RODAS
DOI:
https://doi.org/10.25110/arqsaude.v19i2.2015.5427Resumo
Esgrima em cadeira de rodas é uma modalidade paralímpica recente no Brasil, o que implica aprimorar conhecimentos tais como aspectos do treinamento. O objetivo do estudo foi verificar frequência de dor e esforço em sessões de treinamento entre atletas das categorias A, B e C. Da categoria A participam atletas amputados de membros inferiores e atletas com lesões baixa (lombares e sacrais), sendo que nesses casos, a mobilidade e equilíbrio de tronco encontram-se preservados. Da categoria B, participam atletas com lesões torácicas de T10 a T2, o que traz algum comprometimento para manutenção de equilíbrio de tronco em movimento. Da categoria C, participam atletas com altas lesões, de T1 a C5 (cervicais). Tais atletas encontram-se no quadro de tetraplegia, sendo necessária a fixação de bandagens ou fitas adesivas para acoplar a arma na mão, pois há dificuldade do movimento de preensão. Para essa pesquisa aplicaram-se questionários tipo “surveys” com questões relativas à prevalência de dor e esforço em sessões de treinamento. Foram dez questões relativas à intensidade de dor nos segmentos corporais e cinco relativas ao esforço. Participaram voluntariamente, 13 atletas, n=9, homens (n=5 categoria A, n=3 da categoria B, n=1 categoria C) e n=4, mulheres (n=3, categoria B e n=1, categoria A). Os questionários foram enviados e respondidos via e-mail pelos atletas (por meio da ferramenta “Google Docs”) apontando pela escala de Likert, a frequência com que sentiam dores em segmentos corporais e cansaço numa sessão regular do treinamento. Atletas das categorias A e B apresentaram semelhantes frequências de dor e cansaço (média), sendo segmentos de apoio os que apresentam maior ocorrência de dor. O único atleta da categoria C apresenta maior prevalência de dores em segmentos armados e o cansaço é semelhante entre todos. As respostas dos níveis de frequência de dor e esforço são semelhantes entre atletas das categorias A e B, o atleta da categoria C apresenta particularidades pelo nível da lesão, que leva à alterações severas do organismo.Downloads
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