MOBILIDADE DIAFRAGMÁTICA EM SAUDÁVEIS: ESCOLHER A MÉDIA DOS VALORES OU O MAIOR VALOR MENSURADO?

Autores

  • Maryne Ramos Silva
  • Catherine Correa Peruzzolo
  • Jéssica Canizelli Gonçalez
  • Thais Martins Albanaz da Conceição
  • Dayane Montemezzo
  • Elaine Paulin Ferrazeane Universidade do Estado de Santa Catarina

DOI:

https://doi.org/10.25110/arqsaude.v23i3.2019.7182

Resumo

Introdução: A mobilidade diafragmática é essencial para a ventilação pulmonar. Pela ultrassonografia sua mensuração é direta, porém o processamento das medidas encontra-se em divergência na literatura. Indica-se a média das três incursões respiratórias máximas ou o maior valor dentre elas restringindo à variações de 10%. Dessa forma, não existe um consenso em relação ao processamento da medida de mobilidade diafragmática máxima. Objetivo: Comparar dois diferentes processamentos das medidas pela ultrassonografia para o maior valor de mobilidade. Materiais e métodos: Estudo observacional transversal. Avaliou-se a mobilidade diafragmática pela ultrassonografia, com um transdutor convexo (3 MHz) posicionado anteriormente na região subcostal e leve inclinação cranial, em decúbito dorsal. Visualizou-se o hemidiafragma direito pelo ponto médio entre a linha médio clavicular e axilar anterior. Para visualizar a janela do diafragma e mensurar sua mobilidade foi utilizado o modo B seguido do modo M. Os participantes realizaram inspirações máximas e os maiores valores com diferença máxima de 10% entre eles mensurados e registrados. Para análise, o maior valor e o valor médio obtido das três medidas foram considerados.  Para normalidade dos dados foi realizado o teste de Shapiro Wilk. Para diferenças entre os registros, o teste de WilcoxonResultados:  30 indivíduos (30,33 ± 9,7 anos), 16 mulheres e 14 homens. A medida da mobilidade diafragmática pelo maior valor em comparação ao valor médio apresentou diferença estatisticamente significativa (8,11 ± 1,43 cm versus 7,79 ± 1,43 cm; p<0,001). Conclusão: O valor máximo da mobilidade diafragmática foi obtido por meio da análise do maior valor. Ao escolher a média, a mobilidade diafragmática pode ser subestimada.

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Publicado

04-12-2019

Como Citar

SILVA, Maryne Ramos; PERUZZOLO, Catherine Correa; GONÇALEZ, Jéssica Canizelli; CONCEIÇÃO, Thais Martins Albanaz da; MONTEMEZZO, Dayane; FERRAZEANE, Elaine Paulin. MOBILIDADE DIAFRAGMÁTICA EM SAUDÁVEIS: ESCOLHER A MÉDIA DOS VALORES OU O MAIOR VALOR MENSURADO?. Arquivos de Ciências da Saúde da UNIPAR, [S. l.], v. 23, n. 3, 2019. DOI: 10.25110/arqsaude.v23i3.2019.7182. Disponível em: https://revistas.unipar.br/index.php/saude/article/view/7182. Acesso em: 15 nov. 2024.

Edição

Seção

Artigo Original