O PROGRAMA SAÚDE NA ESCOLA COMO FERRAMENTA PARA A CONSTRUÇÃO DA EDUCAÇÃO SEXUAL NA ADOLESCÊNCIA: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA
DOI:
https://doi.org/10.25110/arqsaude.v27i5.2023-015Palavras-chave:
Enfermagem, Educação Sexual, AdolescênciaResumo
Introdução: O Programa Saúde na Escola (PSE), instituído no ano de 2007, tem o objetivo de promover saúde através do processo educacional, oferecendo o conhecimento adequado e possibilitando a redução de vulnerabilidades que podem vir a comprometer o desenvolvimento de crianças e adolescentes, valorizando a parceria entre profissionais de saúde no contexto escolar. Objetivo: Descrever a experiência de acadêmicas de enfermagem atuando no PSE através de uma abordagem sobre sexualidade na adolescência e enfatizar a importância do papel da enfermeira para promoção da saúde por meio da educação. Metodologia: Estudo descritivo e qualitativo, do tipo relato de experiência, realizado durante as atividades do Estágio Supervisionado I, do curso de Bacharelado em Enfermagem, de uma universidade do interior da Bahia, em uma escola pública municipal do interior da Bahia, no mês de junho de 2022. Principais resultados: Os estudantes não demonstraram constrangimento acerca da temática e estavam participativos, porém, alguns estudantes apresentaram uma postura de desinteresse no que se refere à seriedade do assunto abordado. Percebeu-se que estes possuem conhecimento prévio acerca da temática de saúde sexual e reprodutiva. Todavia, ainda apresentam dúvidas acerca da transmissão das Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST), o que contribui para o aumento da ocorrência dessas doenças nessa população. Conclusão: Portanto, destaca-se a importância do PSE e da atuação da enfermeira para educação sexual, o que reflete na qualidade de vida dos adolescentes, bem como na prevenção dos riscos e agravos à sua saúde.
Referências
ALMEIDA, T. M.; ROCHA, L. S. Gravidez na adolescência: reconhecimento do problema para atuação do enfermeiro na sua prevenção. In: Simpósio de Produção Acadêmica, VII.,Viçosa- MG. Anais [...]. Viçosa: UNIVIÇOSA, v. 7, n. 1, p. 222 – 227, 2015. Disponível em: http://academico.univicosa.com.br/revista/index.php/RevistaSimpac/article/view/596/747. Acesso em: 05 ago. 2022.
ALVES, L. S.; AGUIAR, R. S. Saúde Sexual e Infecções Sexualmente Transmissíveis na Adolescência: Uma revisão integrativa. Revista Nursing, [S.l.], v. 23, n. 263, p. 3683-3687, jan. 2020. Disponível em: http://www.revistanursing.com.br/index.php/revistanursing/article/view/660. Acesso em: 01 ago. 2022.
BRASIL. Conselho Nacional de Saúde. Resolução nº 466, de 12 de dezembro de 2012. Institui diretrizes e normas regulamentadoras de pesquisas envolvendo seres humanos. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 12 dez. 2012. Disponível em: http://conselho.saude.gov.br/resolucoes/2012/Reso466.pdf. Acesso em: 01 ago. 2022.
BRASIL. Decreto nº 6.286, de 5 de dezembro de 2007. Brasília, 2007. Institui o Programa Saúde na Escola - PSE, e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 5 dez. 2007. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2007/decreto/d6286.htm. Acesso em: 01 ago. 2022.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas e Estratégicas. Proteger e Cuidar da Saúde de Adolescentes na Atenção Básica. Brasília, 2 ed., 2018. Disponível em: http://pesquisa.bvsalud.org/bvsms/resource/pt/mis-39790. Acesso em: 04 ago. 2022.
BUENO, R. C. P.; RIBEIRO, P. R. M. História da Educação Sexual no Brasil: Apontamentos para reflexão. Revista Brasileira de Sexualidade Humana, Rio de Janeiro, v. 29, n. 1, p. 49-56, 2018. Disponível em: http://www.rbsh.org.br/revista_sbrash/article/view/41/42. Acesso em: 01 ago. 2022.
CARVALHO K. N. de; ZANIN, L. ; FLÓRIO, F. M. Percepção de escolares e enfermeiros quanto às práticas educativas do programa saúde na escola. Revista Brasileira de Medicina de Família e Comunidade, Rio de Janeiro, v. 15, n. 42, p. 2325, 2020. Disponível em: http://rbmfc.org.br/rbmfc/article/view/2325. Acesso em: 1 ago. 2022.
FERNANDES, T. R.; MENDES, C. M. de M. O planejamento familiar como estratégia de prevenção e cuidado na gravidez na adolescência. Universidade Aberta do SUS (UNASUS), Ministério da Saúde, Brasília, DF, 2019. Disponível em: http://ares.unasus.gov.br/acervo/handle/ARES/13336. Acesso em: 02 ago. 2022.
FERREIRA, I. G.; PIAZZA, M.; SOUZA, D. Oficina de saúde e sexualidade: Residentes de saúde promovendo educação sexual entre adolescentes de escola pública. Revista Brasileira de Medicina de Família e Comunidade, Rio de Janeiro, v. 14, n. 41, p. 1788, 2019. Disponível em: http://rbmfc.org.br/rbmfc/article/view/1788. Acesso em: 1 ago. 2022.
FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ. Ministério da Saúde. Principais Questões sobre Planejamento Reprodutivo: contracepção. Portal de Boas Práticas em Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente. Brasília: Ministério da Saúde, 2018. Disponível em: http://portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br/atencao-mulher/planejamento-reprodutivo. Acesso em: 02 ago. 2022.
GODOY, D. A. Educação em Sexualidade no Brasil: um tour histórico e seus importantes desdobramentos para a formação do educador e desenvolvimento da área na educação escolar. DOXA: Revista Brasileira de Psicologia e Educação, Araraquara, v. 20, n. 2, p. 272–288, 2018. Disponível em: http://periodicos.fclar.unesp.br/doxa/article/view/11893. Acesso em: 5 ago. 2022.
MUSSI, R. F. F.; FLORES, F. F.; ALMEIDA, C. B. Pressupostos para a elaboração de relato de experiência como conhecimento científico. Revista Práxis Educacional, [S.l.], v. 17, n. 48, p. 60-77, 2021. Disponível em: http://doi.org/10.22481/praxisedu.v17i48.9010. Acesso em: 01 ago. 2022.
PINHEIRO, Y. T.; PEREIRA, N. H.; FREITAS, G. D. de M. Fatores associados à gravidez em adolescentes de um município do nordeste do Brasil. Cadernos Saúde Coletiva, [S.l.], v. 27, n. 4, p. 363-367, 2019. Disponível em: http://www.scielo.br/j/cadsc/a/gW3nyKfVxBbKHLmF5mwmZ9f/. Acesso em: 05 ago. 2022.
SALVADOR, M.; SILVA, E. M. Programa Saúde na Escola: saberes e diálogos na promoção da educação sexual de adolescentes. Tempus – Actas de Saúde Coletiva, [S.l.], v. 12, n. 1, p. 73-82, dez. 2018. Disponível em: http://tempus.unb.br/index.php/tempus/article/view/2522/1944. Acesso em: 01 ago. 2022.
SANTO NETO, A. F. do E. et al. O Programa de Saúde na Escola como uma tecnologia de educação em saúde um relato de experiência. Redes - Revista Interdisciplinar do IELUSC, [S.l.], v. 1, n. 3, p. 123-130, dez. 2020. Disponível em: http://revistaredes.ielusc.br/index.php/revistaredes/article/view/84. Acesso em: 01 ago. 2022.
SCALDAFERRI, M. M. et al. Infecções sexualmente transmissíveis e gravidez na adolescência no contexto de escolas no município de Itapetinga – Ba. In: Seminário Gepráxis, VII Seminário Nacional e III Seminário Internacional, 2019,Vitória da Conquista. Anais [...]. Vitória da Conquista: UESB, v. 7, n. 7, 2019, p. 4480-4492. Disponível em: http://anais.uesb.br/index.php/semgepraxis/article/viewFile/8510/8178. Acesso em: 05 ago. 2022.
SILVA, Adna de Araújo et al. Ações de promoção da saúde no Programa Saúde na Escola no Ceará: contribuições da enfermagem. Revista Brasileira de Enfermagem, [S.l.], v. 74, n. 1, p.1-8 , mar. 2021. Disponível em: http://www.scielo.br/j/reben/a/9tgd3GzTszC4s5fPGkQXxLj/?format=pdf&lang=pt. Acesso em: 01 ago. 2022.
SILVA, B. L. G. da; ALVES, E. da S.; FORTES, A. F. A. Percepção de estudantes de enfermagem sobre o que é ser enfermeiro. Arq. Cienc. Saúde UNIPAR, Umuarama, v. 23, n. 2, p, 81-88, maio/ago. 2019. Disponível em: http://ojs.revistasunipar.com.br/index.php/saude/article/view/6136/3771. Acesso em: 19 abr. 2023.
VIEIRA, K. J. et al. Início da atividade sexual e sexo protegido em adolescentes. Escola Anna Nery, [S.l.], v. 25, n. 3, p. 1-6, nov. 2020. Disponível em: http://www.scielo.br/j/ean/a/xhbCGz6p8CgXWxHdhBZJZCy/?lang=pt#. Acesso em: 05 ago. 2022.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Os Direitos Autorais para artigos publicados são de direito da revista. Em virtude da aparecerem nesta revista de acesso público, os artigos são de uso gratuito, com Creative Commons Attribution 4.0 International License.
A revista se reserva o direito de efetuar, nos originais, alterações de ordem normativa, ortográfica e gramatical, com vistas a manter o padrão culto da língua e a credibilidade do veículo. Respeitará, no entanto, o estilo de escrever dos autores.
Alterações, correções ou sugestões de ordem conceitual serão encaminhadas aos autores, quando necessário. Nesses casos, os artigos, depois de adequados, deverão ser submetidos a nova apreciação.
As opiniões emitidas pelos autores dos artigos são de sua exclusiva responsabilidade.
