COMPORTAMENTO DE ÉGUAS APÓS A INSERÇÃO DE DISPOSITIVO INTRAVAGINAL IMPREGNADO COM PROGESTERONA
DOI:
https://doi.org/10.25110/arqvet.v19i3.6086Resumo
Considerando a escassez de estudos sobre o temperamento ou reatividade de equinos, objetivou-se com esse estudo avaliar o comportamento de éguas após a inserção do implante intravaginal de progesterona, para utilização em bovinos, por meio da observação de comportamentos individuais e coletivos. Para tanto, utilizou-se sete éguas que receberam dispositivo intravaginal impregnado com progesterona e agente luteolítico. Após a colocação dos implantes e soltura das éguas, se iniciou a observação (cinco observadores sem contato entre eles) de seus comportamentos até o tempo de 120 minutos, seguindo o modelo proposto por Heleski et al. (2002). Os resultados indicaram que durante os 120 minutos de observação todas as éguas demonstraram estar alertas, pelo menos em uma observação; que o ato de comer foi observado em todos os animais durante o período estudado e que o ato de urinar e defecar foram observados, em aproximadamente, 70 e 60%, respectivamente, dos comportamentos avaliados. Comportamentos prováveis da indicação de dor e/ou desconforto, como bater da cauda, mímica de urinar, eversão do clitóris e urinando foram observados até 65 minutos, sendo que os três primeiros cessaram aos 55 minutos. De todos os comportamentos analisados, nenhum deles foi visualizado após 65 minutos de observação. Concluiu-se que a inserção do dispositivo intravaginal impregnado com progesterona não afeta negativamente o comportamento de éguas, podendo ser utilizado sem comprometer o bem-estar desses animais.Downloads
Publicado
04-04-2017
Como Citar
MARTINEZ, Antonio Campanha; COLLI, Marcos Henrique Alcantara; CARVALHO, Rafael Silveira; MOLEIRINHO, Joaquim Oliveira; RUIVO, Maycon Araujo; NETO, Adalgiza Pinto; LOPES, Welber Daniel. COMPORTAMENTO DE ÉGUAS APÓS A INSERÇÃO DE DISPOSITIVO INTRAVAGINAL IMPREGNADO COM PROGESTERONA. Arquivos de Ciências Veterinárias e Zoologia da UNIPAR, [S. l.], v. 19, n. 3, 2017. DOI: 10.25110/arqvet.v19i3.6086. Disponível em: https://revistas.unipar.br/index.php/veterinaria/article/view/6086. Acesso em: 23 nov. 2024.
Edição
Seção
Artigo Original