Vacinação com Bacterina de Staphylococcus aureus no Controle de Mastite em Vacas em Lactação
Resumo
A eficiência da vacinação com bacterina de Staphulococcus aureus no controle da mastite foi avaliada durante dezessis semanas, em quarenta e cinco vacas da raça Jersey em lactação, em um rebanho, na região metropolitana de Curitiba. A vacina foi elaborada a partir de cepas de S. aureus coagulase positiva isoladas de casos de mastite subclínica da mesma propriedade e que foram inativadas com formalina e adicionadas de hidróxido de alumínio a 2,50% como adjuvante. O rebanho foi dividido em três lotes de quinze animais, sendo o conbtrole, sem nenhum tratamento; o semanal, onde os animais receberam 3,0 ml da vacina, semanalmente, por via subcultânea na região do linfonodo mamário; e o quinzenal, que recebeu o mesmo tratamento do gruo anterior, mas a cada quinze dias. Amostras de leite foram colhidas de todos animais a cada semana e submetidas ao California Mastilis Teste (CMT) e Contagem de Células Somáticas (CCS). Demonstrou-se que as percentagens de amostas de leite com CCS inferior a 3 x 10 5 cél./ml foram maiores no grupo semanal (p<0,05) do que nos demais grupos. Em relaão ao total de casos, o número de amostras positivas ao CMT foi 59,60% menor (p<0,05%) no grupo semanal (9,16%) do que no grupo controle ((22,70%). Também, as percentagens de infecções moderadas a graves ao CMT foram menores (p<0,05%) no grupo semanal (35,98%) do que nos grupos quinzenal (57,43%) e controle (63,3%). Durante o experimento, em todos os grupos, os casos de mastites subclínicas foram mais freqüentes do que as outras formas clínicas da doença, atingindo 81,46% do total de casos de mastites, sendo S. aureus o principal agente causador. No grupo semanal, a percentagem de mastites subclínicas causadas por S.aureus foi menor (25,00%) do que no grupo controle (32,25%) e no grupo quinzenal (43,75%). Concluiu-se que a vacinação com bacterina de S. aureus, tendo hidróxido de alumínio como adjuvante, quando aplicada subcutaneamente na região do linfonodo mamário, uma vez por semana durante o curso da lactação, é capaz de diminuir tanto a prevalência quanto a gravidade dos casos de mastite em vacas leiteiras.
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